Onda gigante rompeu vários painéis de vidro da embarcação, que navegava, em meio a um temporal, ao sul do Cabo Horn, ponto mais meridional da América do Sul. O navio de cruzeiro de bandeira norueguesa Viking Polaris é visto ancorado nas águas do Oceano Atlântico em Ushuaia, sul da Argentina, em 1º de dezembro de 2022
Alexis Delelisi / AFP
A turista que morreu em um cruzeiro na Argentina, após a embarcação ser atingida por ondas gigantes, era dos Estados Unidos. A informação é do jornal Clarín.
O episódio aconteceu nesta terça-feira (29) durante o trajeto entre Ushuaia e Antártida e outras quatro pessoas ficaram feridas. Com o choque, vários painéis de vidro do navio se quebraram em meio ao temporal no sul do Cabo Horn, o ponto mais meridional da América do Sul.
O navio atingido era o Viking Polaris, de bandeira norueguesa. As informações estão sendo apuradas a partir de uma fonte da Justiça Argentina e de uma empresa norueguesa.
“Com grande tristeza confirmamos que um passageiro morreu depois do incidente. Notificamos a família do hóspede e compartilhamos nossas mais profundas condolências”, disse a fonte, sem detalhar o gênero da vítima.
Os feridos foram atendidos pela equipe médica a bordo e não correm risco de morrer, segundo a companhia. O Viking Polaris sofreu danos menores no acidente e, na tarde de quarta-feira (1º), retornou ao porto de Ushuaia, onde está ancorado, constatou a AFP.
A France-Presse também consultou a Prefeitura Naval Argentina (órgão equivalente à Capitania dos Portos nos Brasil), que não ofereceu informações sobre o caso. A investigação está sob responsabilidade da 2ª vara penal do tribunal federal de Ushuaia, a capital da província da Terra do Fogo, disse uma fonte judicial, sem oferecer mais detalhes.
A empresa indicou que está investigando os fatos e que trabalha com os passageiros e a tripulação para organizar suas viagens de volta.
LEIA TAMBÉM
Como a China ficou ‘presa’ em sua política de ‘covid zero’
VÍDEO: Parlamentar do Senegal dá tapa em deputada, que responde com cadeirada
O escândalo de racismo que abala a família real britânica
VÍDEOS: mais assistidos do g1
Menu
