Em entrevista, bilionário dono do Twitter disse que está trabalhando para desenvolver um robô conversador, que, segundo ele, ‘busca a verdade’. O empresário norte-americano Elon Musk disse que lançaria o Truth GPT para concorrer com o Chat GPT oferecido pela startup OpenAI
Hannibal Hanschke/ Reuters
Elon Musk busca combater os esforços da Microsoft e da Google relacionados à inteligência artificial com “uma IA que busca a verdade” e evita o politicamente correto, disse ele em entrevista exibida na segunda-feira (17).
O bilionário, dono do Twitter e da Tesla, voltou a expressar preocupação com o perigo da inteligência artificial (IA), dizendo que ela tem “o potencial de destruir a civilização”.
Ele acrescentou que está preocupado com o fato de o ChatGPT, criado pela startup OpenAI, estar sendo ensinado a ser politicamente correto.
“Vou lançar algo chamado TruthGPT (ou GPT da Verdade, na tradução livre), ou uma IA que busque a verdade absoluta e tente entender a natureza do universo”, disse Musk.
A IA veria as pessoas como uma parte interessante do universo e decidiria não “aniquilar os humanos”, segundo Musk.
O bilionário criou uma corporação de inteligência artificial X.AI, com sede no estado americano de Nevada, de acordo com documentos empresariais.
Recentemente, fundiu o Twitter com uma empresa de fachada recém-criada “X” e manteve o nome da marca para a plataforma, mas não o negócio.
Musk fundou uma empresa rival da OpenAI várias semanas antes de se juntar a especialistas que assinaram uma carta aberta pedindo uma pausa geral no desenvolvimento da tecnologia de IA.
Os signatários argumentaram que a pausa deveria servir para fortalecer a regulamentação e garantir a segurança dos sistemas de IA.
Grandes empresas de tecnologia como Google, Meta e Microsoft trabalham há anos em sistemas de IA, antes conhecidos como aprendizado automático ou big data, para ajudar com traduções, pesquisas e publicidade direcionada.
No final do ano passado, a OpenAI despertou o interesse pela inteligência artificial com o lançamento do ChatGPT, capaz de gerar texto a partir de uma pergunta curta.
Musk cofundou a OpenAI, mas deixou a empresa em 2018.
Desde então, a Microsoft anunciou que está investindo bilhões de dólares na OpenAI e colocou sua tecnologia para funcionar em seu serviço de busca online Bing.
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