♪ Bruno Benzaquem caminhava de bicicleta, refletindo sobre a passagem de 2020 para 2021 e com a letra do samba-canção Eu preciso aprender a só ser (Gilberto Gil, 1973) ecoando na mente, quando começou a esboçar canção sobre o correr do tempo e o inevitável processo de envelhecimento do ser humano.
Intitulada Ano novo, a canção chega ao mundo em 2023 como parte do repertório do EP Novos absurdos, disco de Talvez Seja Só Eu, projeto musical de Benzaquem.
Gravado com produção musical orquestrada pelo baixista Jorge Ailton com o próprio Bruno Benzaquem, entre o estúdio e a casa do artista, o EP Novos absurdos sucede o single Rotina (2019) e o álbum Talvez Seja Só Eu (2021) na discografia de Benzaquem.
Com músicas que versam sobre a ansiedade e inconformidade, o disco apresenta composições autorais como Espera por mim (prevista para ser lançada em single em 22 de dezembro), O que vier (gravada com mix de serenidade e groove) e Por que você odeia tanto assim? (“Uma carta aos reacionários e preconceituosos”, na definição de Benzaquem).
Eu entendo, faixa escolhida para iniciar os trabalhos promocionais do EP, chega ao mundo digital em single programado para a próxima sexta-feira, 14 de outubro.
Já a música-título Novos absurdos – iniciada em 2018 a partir de riff composto pelo guitarrista André Santos (quando o músico ainda integrava com Benzaquem a banda A Coisa Toda) e gravada para o disco do Talvez Seja Só Eu com mix de R&B e rap – sai somente em janeiro, juntamente com o EP formatado com os músicos André Rosa na bateria, André Urso na guitarra, João Carstens no órgão e Rodrigo Parcias no violão, além da participação do baixista Jorge Ailton.
O cronograma de lançamentos fonográficos prevê que, em maio, o EP Novos absurdos gere um álbum, o segundo do Talvez Seja Só Eu.