Soldados americanos feridos na Síria faziam parte de unidade de comando

Os 22 soldados feridos em um acidente de helicóptero no nordeste da Síria no domingo faziam parte da altamente secreta unidade de comando Força Delta do Exército, que já havia realizado incursões de captura ou morte contra militantes do Estado Islâmico naquela parte do país, disseram três altos oficiais militares na terça-feira.

O Comando Central do Pentágono, que supervisiona as operações no Oriente Médio e no Sul da Ásia, disse em um breve comunicado na noite de segunda-feira que “um acidente de helicóptero” no nordeste da Síria deixou quase duas dúzias de militares feridos.

O comunicado disse que 10 dos soldados foram evacuados para hospitais fora da região. O comando não informou o que os comandos estavam fazendo no momento do incidente ou o que poderia ter causado o acidente, informando apenas que não havia registro de fogo inimigo e que um inquérito estava em andamento.

“Não temos mais nada a fornecer até o resultado da investigação”, disse o major John Moore, porta-voz do Comando Central, em um e-mail na terça-feira.

Mas os três oficiais militares, falando sob condição de anonimato por causa da investigação em andamento, disseram na terça-feira que um helicóptero MH-47 Chinook transportando os comandos caiu aparentemente com bom tempo e sem receber fogo hostil. Não ficou claro se a aeronave sofreu falha mecânica, erro do piloto ou algum outro problema, disseram as autoridades.

Os 10 soldados mais gravemente feridos foram levados para um hospital médico americano na Alemanha, mas nenhum de seus ferimentos corria risco de vida, disseram as autoridades.

Mais de 900 soldados dos EUA e várias centenas de contratados estão baseados na Síria. As tropas trabalham com combatentes curdos para impedir o ressurgimento do Estado Islâmico, que foi derrotado como um califado autodeclarado em 2019, após cinco anos causando estragos no Iraque e na Síria.

Em marçoum empreiteiro dos EUA foi morto e pelo menos seis outros americanos ficaram feridos quando as milícias apoiadas pelo Irã lançaram uma saraivada de ataques com foguetes e drones contra as bases da coalizão.

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