Professor de matemática é destaque em salas de aula do Pará com cosplay de Jaspion e outros super-heróis


Marcos Aguiar se dedica há 14 anos à educação de crianças da 4° e 5° série do ensino fundamental de escolas públicas no Pará. ‘As crianças até esquecem que estão estudando’, diz. Professor paraense se veste de Jaspion
Reprodução/Redes Sociais
📚 Um professor nada convencional tem inspirado alunos e feito sucesso nas salas de aula de Belém, capital do Pará, ao realizar suas aulas fantasiado do herói japonês Jaspion, personagem do mundo de super heróis da década de 80 que usa armadura metálica.
Toda sexta-feira, o educador costuma vestir o personagem e ir para a sala de aula divertir os alunos.
“As crianças adoram e até esquecem que estão estudando, sempre costumo entrar em todas as salas pra fazer a alegria dos outros alunos também”, diz.
Marcos Aguiar, de 43 anos é professor de matemática e há mais de 14 anos e se dedica a ensinar crianças da 4° e 5° série do ensino fundamental de escolas públicas.
“A ideia surgiu há cerca de 6 anos, quando eu procurava uma fantasia para festinha da escola. E foi só sucesso”.
O Brasil celebra neste domingo (15) o dia dos professores, uma profissão que forma outros profissionais e muda como um todo a trajetória de milhares de famílias. Para Marcos, um dos principais desafios em educar está no entendimento de que cada aluno tem sua particularidade e forma de aprendizado.
Professor Jaspion e alunos em sala de aula em Belém
Reprodução/Acervo Pessoal
✏️ Dentre as atividades que o professor costuma instigar entre alunos é o desafio de quem eles mesmo podem se desempenhar da melhor forma possível e fixar novos ensinamentos. Para ele a matemática se torna mais fácil quando existem estímulos positivos durante o aprendizado.
“Um tempo atrás meus alunos também queriam se fantasiar de Homem Aranha, outro personagem que também realizo. Então lancei um desafio à classe, para se dedicarem e se esforçarem mais nos estudos para receber um prêmio. E o resultado não foi outro tive que economizar e comprar varias fantasias do Homem Aranha para premiar os alunos que foram muito bem”, relembrou o profissional.
Além do personagem Jaspion, o professor também costuma levar outros personagens para a sala de aula, como é o caso do super herói Homem Aranha e os Power Rangers.
Professor usa fantasia para ensinar matemática
Reprodução/Acervo pessoal
Pais agradecem
As vestimentas diferentes sempre chamam atenção todos, incluindo os pais de alunos que presenciam o educador chegando na escola todo fantasiado.
“Já recebi um pai agradecendo pelo comportamento do seu filho que mudou não apenas pelos personagens que utilizo, mas pelo tratamento humanizado que procuro levar para a sala de sala, pois sou pai também, e sei que é um desafio educar e ensinar nossas crianças”, detalhou o educador.
🎮 Entre o momento de diversão que leva aos alunos, o professor também realiza um sonho de infância que é se fantasiar de personagens tokustsus, um modelo de filmes e séries live-action que fazem um uso forte de efeitos especiais.
Entre as aulas Marcos revela que costuma contar a história do personagem Jaspion para os alunos, reforçando como ele derrotou os inimigos, através da ajuda de crianças representadas na série, sempre reforçando o valor e o potencial que a juventude pode oferecer em momentos difíceis.
“O Jaspion foi e é uma realização pessoal minha de infância e pra toda vida. Ele foi um herói feito para Brasil, pois o mesmo fez mais sucesso aqui do que no seu pais de origem, o Japão” contou.
Além da sala de aula, Marcos ainda participa de outros eventos de cultura nerd em Belém, sendo bastante ativo nas redes sociais com um número de mais de 50 mil seguidores.
Cosplay no calor
☀️ Apesar do humor, o educador conta que é desafiador realizar cosplay na capital, visto que a cidade enfrenta altas temperaturas diariamente e as fantasias não costumam ser ventiladas.
“Aqui em Belém não é fácil ser cosplay ao ar livre com armadura ou qualquer outro traje de personagem. Quando utilizo o Jaspion tenho que tirar constantemente o capacete devido excesso de calor, pois o capacete é feito de fibra de vidro e o ar fica limitado e quente, então imaginem o sofrimento”, descreveu.
Redes Sociais do Professor que se fantasia para dar aulas em Belém
Reprodução/Redes Sociais
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