Os filmes que concorrem à Palma de Ouro, do 76º Festival de Cannes; LISTA


O cineasta argentino Damián Szifron, celebrado diretor de “Relatos Selvagens”, e a atriz americana Brie Larson, vencedora do Oscar por “O Quarto de Jack”, integrarão o júri do 76º Festival de Cannes, anunciou a organização do evento. Cartaz oficial do Festival de Cannes 2023 mostra imagem da atriz Catherine Deneuve
Vianney Le Caer/Invision/AP
A 76ª edição do Festival de Cinema de Cannes acontece de 16 a 27 de maio, com 21 filmes na disputa pela Palma de Ouro. O prêmio é um dos mais renomados para o mundo do cinema.
A escolha do vencedor é feita por um júri composto de profissionais ligados ao cinema (veja quem irá compor mais abaixo). Em 2022, o filme Triangulo da Tristeza, de Ruben Östlund, ganhou o prêmio. A Palma de Ouro existe desde 1964.
Veja lista de concorrentes para este ano:
“Club Zero”, de Jessica Hausner – a diretora austríaca de “Little Joe” conta a história de uma professora que aceita um emprego em uma escola de elite e estabelece um forte vínculo com cinco estudantes;
“The zone of interest”, de Jonathan Glazer – o cineasta britânico adapta um romance do autor inglês Martin Amis, que narra uma história ambientada em Auschwitz;
“Fallen Leaves”, de Aki Kaurismaki – o finlandês, diretor de “O Porto”, conta a relação entre uma balconista e um funcionário do serviço de limpeza;
“Les filles d’Olfa”, de Kaouther Ben Hania – a tunisiana apresenta um filme “no limite do ensaio”, de acordo com o diretor geral do festival, Thierry Frémaux. Em 2017, sua produção “Beauty and the dogs”, sobre a violência machista, foi exibida na mostra Un Certain Regard;
“Asteroid City”, de Wes Anderson – o diretor americano levará várias estrelas ao tapete vermelho de Cannes. Adrien Brody, Jason Schwartzman, Tilda Swinton, Margot Robbie e Tom Hanks, entre outros, estão no filme, em que pais e estudantes se reúnem em uma cidade enigmática.
“Anatomie d’une chute”, de Justine Triet – a francesa Triet (“Sibyl”) conta a história de uma mulher acusada pelo assassinato de seu marido. A alemã Sandra Hüller, que surpreendeu Cannes em 2016 com “Toni Erdmann”, é protagonista;
“Monster”; de Hirokazu Kore-eda – o diretor de “Assunto de Família” volta a filmar em seu país natal, depois de rodar longas-metragens na França e na Coreia do Sul (“Broker”, exibido em Cannes ano passado). Desta vez relata a história de crianças em uma escola marcada por um incidente;
“Il sol dell’avvenire”, de Nanni Moretti – o veterano cineasta italiano volta a Croisette com um filme sobre “cinema, circo e os anos 1950”;
“La Chimera”, de Alice Rohrwacher – depois de exibir “Lazzaro Felice” em 2018, a cineata italiana dirige um Josh O’Connor quase irreconhecível no papel de um jovem arqueólogo relacionado com um grupo de saqueadores na Itália dos anos 1980;
“About dry grasses”, de Nuri Bilge Ceylan – o cineasta turco recebeu a Palma de Ouro em 2014 com “Sonho de Inverno”. Seu novo filme narra a história de um professor que enfrenta acusações de assédio sexual;
“L’été dernier”, de Catherine Breillat – dez anos depois de seu filme anterior, “Abus de faiblesse”, e de enfrentar graves problemas de saúde, a polêmica diretora francesa volta com a história de uma mãe de família que vive uma história de amor com o genro.
“Le pot-au-feu de Dodin Bouffant”, de Tran Anh Hung – o diretor de origem vietnamita venceu a Caméra d’Or em em Cannes em 1993 com “O Cheiro do Papaia verde”. Seu novo filme, ambientado no fim do século XIX, mostra a relação entre Eugenie, uma renomada cozinheira, e Dodin, o gourmet para quem trabalhou nos últimos 20 anos;
“Rapito”, de Marco Bellocchio – palma de Ouro honorária em 2021, o diretor italiano de “O Traidor”, tem a possibilidade, aos 83 anos, de disputar o prêmio máximo com “Rapito”, basado na história real de Edgardo Mortora, um menino judeu de 6 anos sequestrado e convertido à força ao catolicismo pela Igreja no século XIX;
“May December”, de Todd Haynes – o americano volta a Cannes com um filme protagonizado por Julianne Moore e Natalie Portman, um drama sobre um casal com uma grande diferença de idade;
“Firebrand”, de Karim Aïnouz – o diretor brasileiro, que venceu a mostra Un Certain Regard em 2019 com “A Vida Invisível”, apresenta um filme sobre o casamento do rei Henrique VIII com Catherine Parr, protagonizado por Alicia Vikander, Eddie Marsan e Jude Law;
“The Old Oak”, de Ken Loach – aos 86 anos, o diretor britânico volta à competição oficial com um drama social e realista, fiel a seu estilo, ambientado no nordeste da Inglaterra, sobre o encontro entre o proprietário de um pub e uma refugiada síria;
“Banel et Adama”, de Ramata-Toulaye Sy – jovem diretora senegalesa, Ramata-Toulaye Sy entra diretamente na disputa pela Palma de Ouro com seu primeiro filme, sobre um jovem casal que enfrenta as críticas em seu vilarejo;
“Perfect days”, de Win Wenders – o veterano cineasta alemão, vencedor da Palma de Ouro com “Paris, Texas” em 1984, apresenta um filme em três dimensões, ambientado nos banheiros públicos no Japão;
“Jeunesse”, de Wang Bing – o documentarista chinês está representado duas vezes em Cannes, com “Jeunesse” na disputa pela Palma de Ouro, e com “Man in black” nas sessões especiais;
“Black flies”, de Jean-Stéphane Sauvaire – o diretor francês conta a história de uma dupla de paramédicos que percorre as ruas de Nova York em uma ambulância. Sean Penn é um dos protagonistas;
“Le retour”, de Catherine Corsini – a cineasta francesa, que disputou a Palma de Ouro há dois anos com “La fracture”, retorna com a história de uma mãe e as duas filhas adolescentes que voltam à ilha de Córsega, de onde foram obrigadas a fugir em circunstâncias trágicas.
Juri do festival
O diretor argentino Damián Szifron
Divulgação
O cineasta argentino Damián Szifron, celebrado diretor de “Relatos Selvagens”, e a atriz americana Brie Larson, vencedora do Oscar por “O Quarto de Jack”, integrarão o júri do 76º Festival de Cannes, anunciou a organização do evento.
O júri será presidido pelo sueco Ruben Östlund e também incluirá a francesa Julia Ducournau, o que significa que terá os dois últimos vencedores da Palma de Ouro.
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Östlund recebeu o principal prêmio de Cannes em 2022 por “Triângulo da Tristeza” e Ducournau foi a vencedora em 2021 por “Titane”.
Os demais integrantes do júri são a cineasta marroquina Maryam Touzani, o ator francês Denis Ménochet, a diretora anglo-zambiana Rungano Nyoni, o ator americano Paul Dano e o escritor e cineasta afegão Atiq Rahimi.
O júri definirá o vencedor da Palma de Ouro de 2023 entre os 21 filmes da mostra competitiva, que incluem “Asteroid City”, de Wes Anderson, “Anatomie d’une chute”, de Justine Triet, e “Monster”, de Hirokazu Kore-eda.
Para formar este júri, os organizadores de Cannes afirmaram em um comunicado que desejavam “saudar a chegada de uma geração de artistas que produzem, tocam, cantam e escrevem”.

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