O número de cidadãos russos que entram na UE aumentou 30% desde o pedido de Putin por mais tropas.

Cidadãos russos estão fugindo em massa para a União Europeia desde o anúncio do presidente Vladimir V. Putin, na semana passada, de convocar cerca de 300.000 reservistas para as forças armadas, disse a agência de fronteira da UE, Frontex, na terça-feira.

De 19 de setembro a domingo, quase 66.000 cidadãos russos entraram na UE, um aumento de 30 por cento em relação à semana anterior, disse a agência em comunicado. A maioria passou pelos pontos de passagem de fronteira da Estônia e da Finlândia e possui autorizações de residência da UE, vistos ou dupla cidadania. Só nos últimos quatro dias, 30.000 russos chegaram à Finlândia.

Os números confirmam outros relatos de um êxodo de russos desde que Putin decidiu expandir a guerra por meio de um rascunho.

Desde o anúncio de Putin, alguns jovens que antes pensavam que não teriam que lutar agora temem que a convocação possa forçá-los a ser os próximos na linha de frente. Dezenas de milhares de cidadãos russos correram para deixar o país, enquanto outros saíram às ruas para protestar contra a mobilização, arriscando a prisão em um país que efetivamente proibido criticar os militares.

Na Geórgia e na Finlândia, as passagens de fronteira tornaram-se entupido de carros. Imagens de satélite de domingo mostraram uma longa fila de tráfego perto da fronteira Rússia-Geórgia.

Alguns países europeus já impuseram restrições nas fronteiras com a Rússia, incluindo Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia, que fecharam suas portas para a maioria dos cidadãos russos. A Finlândia está considerando medidas semelhantes.

A Rússia também está tentando reprimir os cidadãos que tentam deixar o país. Na terça-feira, a mídia estatal noticiou que homens esperando para fugir na fronteira com a Geórgia estavam sendo papéis de chamada servidos.

Apesar da pressão de ambos os lados da fronteira, a Frontex previu que as travessias de fronteira continuariam enquanto houvesse “incerteza” em torno do esforço de mobilização. Prevê também um aumento das passagens de fronteira ilegais e estadias na UE

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