Em 2020, a dona do Facebook comprou a plataforma de GIFs por cerca de US$ 400 milhões, mas o negócio foi contestado pelo órgão de concorrência do Reino Unido. Meta havia compra a Giphy em 2020.
REUTERS/Dado Ruvic
A empresa de banco de fotos Shutterstock disse nesta terça-feira (23) que comprou a plataforma de imagens animadas Giphy da Meta por US$ 53 milhões (cerca de R$ 264 milhões).
O regulador antitruste do Reino Unido deu a ordem no ano passado para a Meta vender o Giphy por preocupações de o negócio dificultar a concorrência, prejudicando especialmente Snapchat e Twitter.
O Giphy tem o maior repositório mundial de imagens animadas, conhecidas como GIFs, e stickers que são usados em plataformas como Facebook, Instagram, TikTok e Microsoft Teams.
O conteúdo, que também inclui material oficial de empresas de mídia como Disney e Netflix, acumula 15 bilhões de impressões diárias.
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Em 2020, a Meta teria pagado US$ 400 milhões pelo Giphy. Um ano depois, o negócio foi contestado pela Autoridade de Concorrência e Mercados no Reino Unido (CMA), na primeira vez que um regulador britânico forçou um gigante de tecnologia dos Estados Unidos a vender uma empresa já adquirida.
A Shutterstock disse que o Giphy adicionará receita “mínima” este ano e lançará esforços para aumentar o faturamento a partir de 2024.
“Este é um próximo passo empolgante na jornada da Shutterstock como uma plataforma criativa de ponta a ponta”, disse o presidente-executivo da empresa, Paul Hennessy.
O acordo com o Giphy permitirá o acesso a cerca de 1,7 bilhão de usuários diários, disse a Shutterstock. As ações da empresa subiram até 4% no pré-mercado.
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