Polícia Federal quer que o aplicativo identifique grupos e pessoas suspeitas de incentivar ataques. Procurado pelo g1, o Telegram não havia se manifestado. A Justiça intimou nesta quinta-feira (20) o Telegram e deu 24 horas para a plataforma repassar dados de grupos e de pessoas suspeitas de planejar ataques à escolas sob pena de suspender o serviço no Brasil. O prazo encerra nesta sexta-feira (21).
O pedido foi feito pela Polícia Federal (PF), que alega que o Telegram estaria se recusando a passar dados e informações que ajudariam na identificação destes grupos.
A PF afirma que o pedido foi feito “por motivo de segurança”. As informações solicitadas são de grupos, inclusive neonazistas, que estariam promovendo ódio e incentivando crianças a praticar atos violentos nas escolas.
O pedido foi deferido pela Justiça Federal do Espírito Santo nesta quarta-feira (19). No entanto, o prazo só passa a valer após a intimação, que foi feita nesta quinta-feira (20). O prazo é corrido, ou seja, independe do feriado.
Procurado pelo g1, o Telegram não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.
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Aplicativo Telegram
Carlos Henrique Dias/g1
Ministério diz que há centenas de perfis com discurso de ódio
Após ataques em escolas de São Paulo e de Santa Catarina, o Ministério da Justiça aponta que 756 perfis em diferentes redes sociais foram retirados do ar por influenciar ou estimular ataques violentos nas escolas.
Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em 100 casos, houve pedido para que as redes preservassem o conteúdo desses perfis para abastecer investigações em curso.
O presidente Lula se reuniu com ministros, governadores e chefes dos poderes Legislativo e Judiciário nesta terça, no Palácio do Planalto, para criar um “Conselho da Federação” que possa enfrentar essa e outras questões em âmbito nacional.
No balanço do MJ, aponta que:
225 pessoas presas ou apreendidas;
694 adolescentes e adultos intimados a prestar depoimento em delegacias/
155 buscas e apreensões;
1.595 boletins de ocorrência registrados;
1.224 casos em investigação – o que não significa 1.224 possíveis ataques, já que o número também inclui pessoas que estimularam ou divulgaram material criminoso ligado ao tema.
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