Governo Lula terá 9 partidos e 11 ministros sem atuação partidária nos 37 ministérios; veja divisão

PT lidera ‘ranking’, com 10 nomes na futura Esplanada; MDB, PSB, PSD e União Brasil terão três ministros cada. PDT, PSOL, PCdoB e Rede ficaram com um ministro para cada sigla. A lista de 37 futuros ministros para a Esplanada dos Ministérios do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contempla representantes de nove partidos. Há, ainda, 11 indicados que não têm filiação ou vinculação partidária.
Os anúncios foram concluídos nesta quinta-feira (29), com a indicação dos 16 nomes que ainda faltavam. Os novos ministros tomam posse no próximo domingo (1º) em cerimônia no Palácio do Planalto, logo após Lula tomar posse como presidente em ato no Congresso Nacional.
Veja, abaixo, a distribuição dos novos ministros por partido:
PT: 10 ministros
Fazenda: Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação
Casa Civil: Rui Costa, ex-governador da Bahia
Secretaria das Relações Institucionais: Alexandre Padilha, deputado federal (PT-SP)
Secretaria-Geral da Presidência: Márcio Macêdo, vice-presidente do PT.
Educação: Camilo Santana, ex-governador do Ceará
Mulheres: Cida Gonçalves, ex-vereadora e ex-secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres.
Desenvolvimento Social: Wellington Dias, ex-governador do Ceará e senador eleito (PT-CE)
Trabalho: Luiz Marinho, ex-ministro, ex-prefeito de São Bernardo e presidente do diretório estadual do PT em SP
Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira (PT-SP), deputado federal
Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta (PT-SP), deputado federal
MDB: 3 ministros
Planejamento: Simone Tebet (MDB-MS), senadora e candidata à Presidência em 2022
Cidades: Jader Filho (MDB), presidente do MDB do Pará, filho do senador Jader Barbalho (MDB) e irmão do governador do Pará, Helder Barbalho
Transportes: Renan Filho (MDB-AL), senador eleito e ex-governador de Alagoas
PSB: 3 ministros
Portos e Aeroportos: Márcio França, ex-governador de São Paulo
Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino, ex-governador do Maranhão
Desenvolvimento, Indústria e Serviços: Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e ex-governador de São Paulo
União Brasil: 3 ministros
Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes, governador do Amapá*
Turismo: Daniela do Waguinho (União-RJ), deputada federal reeleita
Comunicações: Juscelino Filho (União-MA), deputado federal
Waldez Góes é hoje filiado ao PDT mas, segundo o próprio presidente Lula, há um acordo para que ele migre para o União Brasil e ajude a coordenar a adesão do partido à base do governo.
PSD: 3 ministros
Agricultura: Carlos Fávaro (PSD-MS), senador
Pesca: André de Paula (PSD-PE), deputado federal
Minas e Energia: Alexandre Silveira (PSD-MG), senador
PDT: 1 ministro
Previdência Social: Carlos Lupi, presidente do PDT
PSOL: 1 ministra
Povos Indígenas: Sônia Guajajara (PSOL-SP), deputada eleita
PCdoB: 1 ministra
Ciência e Tecnologia: Luciana Santos, presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco
Rede: 1 ministra
Meio Ambiente: Marina Silva (Rede-AC), ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente
Sem atuação partidária: 11 ministros
Defesa: José Múcio Monteiro, ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU)
AGU: Jorge Messias, procurador da Fazenda Nacional
Saúde: Nísia Trindade, presidente da Fiocruz
Gestão: Esther Dweck, economista e professora da UFRJ
Cultura: Margareth Menezes, cantora e compositora
Igualdade Racial: Anielle Franco, jornalista e irmã de Marielle Franco, vereadora do Rio assassinada em 2018
Controladoria-Geral da União: Vinícius Marques de Carvalho, ex-presidente do Cade
Relações Exteriores: Mauro Vieira, diplomata e ex-ministro
Direitos Humanos: Silvio Almeida, advogado
Esportes: Ana Moser, ex-jogadora de vôlei
Gabinete de Segurança Institucional: Marco Edson Gonçalves Dias, general da reserva

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