Elon Musk planeja demitir 75% dos funcionários do Twitter, diz jornal | Tecnologia

O bilionário Elon Musk pretende demitir 75% dos funcionários do Twitter, afirma reportagem publicada nesta quinta-feira (20) pelo jornal norte-americano The Washington Post.

Com os cortes, a rede social passaria dos atuais 7,5 mil empregados para 2 mil trabalhadores, de acordo com o material publicado pelo jornal.

O objetivo de Musk seria enquadrar o Twitter no que costuma ser chamado de “Skeleton crew” – termo em inglês que pode ser traduzido como “Equipe mínima”.

A reportagem do Post – que teve como base relatórios internos das companhias do bilionário – afirma que, na visão de Musk, o Twitter é uma companhia “inchada” e que os cortes melhorariam a eficiência da empresa.

Ainda de acordo com a reportagem, a própria plataforma já planejava fazer cortes de funcionários, reduzindo a despesa com pessoal de US$ 1,5 bilhão para US$ 800 milhões.

O processo de compra do Twitter se transformou em uma batalha judicial. — Foto: Dado Ruvic/REUTERS

No último dia 6, a Justiça dos Estados Unidos determinou a suspensão do processo que o Twitter move contra Elon Musk após o bilionário desistir de comprar a rede social. O objetivo é permitir que ele tenha tempo para retomar a aquisição.

O processo ficará suspenso até 28 de outubro até as 17h, no horário local (18h, no horário de Brasília). Neste período, Musk deve encontrar meios de financiar a transação. Em abril, ele chegou a um acordo para pagar US$ 54,20 por ação do Twitter, o que totaliza cerca de US$ 44 bilhões (R$ 229 bilhões na cotação de 6 de outubro).

Em sua decisão, a juíza Kathaleen McCormick disse que, se o negócio não for concluído no prazo, um julgamento poderá ser marcado para novembro.

O conselho de administração da rede social aceitou em abril a proposta que Musk fez para se tornar o único dono da empresa. Em julho, porém, o bilionário sinalizou formalmente que tinha desistido do negócio por falta de informações corretas sobre a quantidade de contas falsas na plataforma.

No último dia 4, porém, ele voltou atrás e informou que aceitaria pagar o valor proposto inicialmente. Na rede social, ele afirmou que “comprar o Twitter é um acelerador para criar o X, o aplicativo de tudo”, em referência ao que seria sua nova plataforma.

Elon Musk disse no Twitter que compra da rede social pode acelerar criação do X, que, segundo ele, será um ‘aplicativo de tudo’ — Foto: Reprodução/Twitter

Em carta, Musk disse que está trabalhando com bancos para financiar o negócio, mas que precisava de mais tempo. Segundo ele, um pequeno atraso seria mais vantajoso que uma longa batalha judicial.

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