Desde janeiro, ações já caíram 73% em relação ao mesmo período do ano passado. Gastos na criação do metaverso preocupam investidores, mas são defendidos por Zuckerberg. Ações da Meta enfrentam péssimo momento na bolsa de NY
Reuters
A Meta, controladora do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, já registra a pior performance no ano entre as 500 maiores empresas na bolsa de Nova York. Está na lanterninha do famoso ranking S&P 500, da Standard & Poor.
Ao longo do ano, as ações da Meta acumulam 73% de queda em relação ao 2021. Um dos piores dias foi a última quinta-feira (27), um dia após a empresa divulgar seus resultados de julho a setembro, quando o lucro caiu pela metade na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
O mercado reagiu e as ações da dona do Facebook caíram 25% naquela quinta.
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Gastos com o metaverso
Um dos pontos mais preocupantes para os investidores são os gastos na criação do metaverso, universo paralelo anunciado como o futuro da internet.
Até agora, em 2022, o Reality Labs, unidade de metaverso, resultou em perdas de US$ 9,44 bilhões em receita, somando-se aos US$ 10 bilhões do ano passado. E a empresa projeta que as perdas crescerão ainda mais em 2023. Os frutos só deverão ser colhidos daqui a uma década.
ENTENDA: em que pé está o metaverso?
Zuckerberg defendeu o investimento junto aos acionistas. “Olha, eu sei que muita gente pode discordar desse investimento. Mas, pelo que posso dizer, entendo que isso (o metaverso) vai ser uma coisa muito importante e acho que seria um erro não focarmos em nenhuma dessas áreas”, disse Zuckerberg em conferência com acionistas da Meta na última quarta-feira (26).
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