“Quando passei pelo Hall e vi onde minha placa estaria”, disse Kaat, que foi empossado no verão passado, “eu tirei uma foto tocando a placa de Lefty Grove”.
Shantz não pôde comparecer à cerimônia, mas sua saúde ainda é boa e sua memória é boa – embora ele seja um pouco jovem demais para se lembrar do último título do Philadelphia A’s, em 1930, quando ele tinha cinco anos. Shantz, que cresceu em Pottstown, Pensilvânia, ingressou no A’s em 1949 e conheceu Bender, Simmons e Bing Miller – que dobrou o Simmons em casa para vencer a World Series de 1929 sobre o Chicago Cubs – como treinadores da equipe de Mack. Bender foi o primeiro treinador de arremessadores da liga principal de Shantz – um homem muito bom, disse ele, embora não compartilhasse os segredos de seu controle deslizante, um arremesso do qual foi pioneiro.
“Não, ele não tentou me ensinar – ele não achou que eu valia a pena ensinar, eu acho”, disse Shantz, rindo. “Ele sempre me dizia: ‘Mantenha a bola no chão, mantenha a bola no chão, tente mantê-la perto dos joelhos’. Então tentei manter a bola o mais baixo que pude e tentar fazer um remate.”
Shantz, que mais tarde jogou por três vencedores da flâmula dos Yankees em uma carreira de 16 anos, é o último jogador sobrevivente a jogar pelo Mack – oficialmente. Mack, que também era dono do time, tinha 87 anos quando conseguiu sua última temporada em 1950.
“Connie teve um filho, Earle, e ele acabou fazendo a maior parte da administração, porque Connie era muito quieta; ele nunca disse muita coisa ”, disse Shantz. “Ainda recebo cartas de pessoas pelo correio, e elas me perguntam qual era a diferença entre Connie Mack e Casey Stengel. Eu digo: ‘Um não fala nada e o outro nunca cala a boca!’”
Mack conseguiu um recorde de 53 temporadas (18 a mais que Tony La Russa, que é o segundo), com explosões de glória e épocas de miséria. Dessa forma, seus Philadelphia A’s espelham seus descendentes em Oakland, que tiveram sucesso por um tempo, depois venderam suas estrelas, sempre flertando com a realocação.
