Filho do ex-ministro José Dirceu, deputado está no quarto mandato. Em 2024 e 2025, as vagas serão de Odair Cunha e Lindbergh Farias. Maria do Rosário terá cargo na Mesa. A bancada do PT na Câmara escolheu nesta quinta-feira (5) o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu, como líder do partido na Casa em 2023.
A decisão foi tomada durante uma reunião dos deputados eleitos da sigla para a próxima legislatura, que terá início em fevereiro.
Também ficou definido que as próximas lideranças serão ocupadas por:
Odair Cunha (PT-MG), em 2024;
Lindbergh Farias (PT-RJ), em 2025;
Pedro Uczai (PT-SC), em 2026.
Dirceu está no quarto mandato como deputado federal. Foi também prefeito de Cruzeiro do Oeste (PR) entre 2005 e 2010.
O deputado federal Zeca Dirceu (PT)
Divulgação/Facebook
Durante o governo de Jair Bolsonaro, sua participação durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados com a presença do ex-ministro da Economia Paulo Guedes viralizou nas redes sociais.
Na ocasião, Guedes apresentava a proposta de reforma da Previdência aos deputados e Dirceu disse que o ministro agia como “tigrão” em relação a aposentados, idosos e pessoas com deficiência, mas como “tchutchuca” em relação à “turma mais privilegiada do nosso país”.
Antes de Dirceu, ocuparam a liderança do PT na Câmara os deputados Ênio Verri (PR), Bohn Gass (RS) e Reginaldo Lopes (MG).
Cargo na Mesa
No mesmo encontro, os parlamentares decidiram que a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) será o nome indicado pelo partido para assumir um cargo na Mesa Diretora. A definição de qual cargo, porém, ainda depende da formação de blocos na Casa.
O tamanho dos blocos e dos partidos são levados em conta para a distribuição das vagas na Mesa Diretora, responsável pela condução dos trabalhos legislativos e a administração da Casa, e das presidências das comissões permanentes.
As articulações sobre a formação de blocos devem começar a partir da próxima semana, quando o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retorna a Brasília.
Uma ala do PT defende que o bloco seja construído com partidos que fazem parte do governo Lula. Outra frente defende a formação de um grupo incluindo outros partidos, como o PP de Lira e o Republicanos.