Ministro das Comunicações afirma também que se arrepende da entrevista no Palácio do Alvorada. Sadi: Fábio Faria vê como ‘erro gravíssimo’ tentativa de tumultuar e adiar eleições
O ministro das Comunicações de Jair Bolsonaro (PL), Fábio Faria, disse a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que o bolsonarismo comete um erro gravíssimo ao pedir o adiamento das eleições com base no caso das inserções de rádio da campanha do presidente
Compartilhar no WhatsApp
Compartilhar no Telegram
Na segunda-feira (24), Faria capitaneou uma entrevista no Palácio do Alvorada em que alegou que rádios do Norte e do Nordeste do país deixaram de veicular propaganda eleitoral de Bolsonaro, e anunciou uma denúncia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A afirmação foi feita com base em um estudo encomendado pela campanha de Bolsonaro. Mas diante das inconsistências do relatório, o ministro Alexandre de Moraes, que preside o TSE, negou um pedido de investigação e disse que a campanha do presidente pode ter agido para tumultuar as eleições.
Integrantes do bolsonarismo – entre eles Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente –, entretanto, mantiveram o assunto em alta nas redes sociais, e começaram a defender o adiamento das eleições, numa nova escalada golpista contra as urnas.
O próprio presidente usou o episódio para atacar o resultado das eleições e chegou cogitar pedir o adiamento do segundo turno, mas recuou.
“Isso é gravíssimo, isso é fraude, isso interfere no resultado das eleições. Eu sou vítima mais uma vez desse processo. Eu sou democrata”, disse, entretanto, numa entrevista na quarta-feira (26).
Ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o presidente Jair Bolsonaro no Amapá em janeiro
Divulgação/Isac Nóbrega/PR
Entrevista ao blog
Nesta sexta-feira (28), o ministro das Comunicações disse ao blog que ao perceber que o caso estava sendo usado para escalarem no tumulto, procurou ministros do STF para afirmar que se arrependia de ter participado da entrevista em que anunciou a ação, e que não concordava com a tese do adiamento da eleição.
“Eu só entro para mediar conflito. Quando escala, estou fora”.
Faria diz ter alertado o PL – partido do presidente – que a responsabilidade por fiscalizar as inserções era da própria legenda.
“Fui escalado para tentar mediar um acordo com STF para tentar compensar o partido. Mas, aí, quando escalou e começaram usar o caso para pedir adiamento da eleição mandei recado imediato ao STF que era erro gravíssimo e estava fora”, disse o ministro das Comunicações ao blog.
O blog apurou que, como o inquérito apura se a campanha tentou tumultuar e Faria é integrante do governo e não do comitê, ele não está entre os investigados.
Initial plugin text
Na manhã de sábado, 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil,…
Certificado lista destinos em áreas costeiras que tiveram compromisso com a preservação ambiental e o…
Gisèle Pelicot abriu mão do anonimato para tornar público o julgamento de seu ex-marido e…
"Embora 99,999% dos usuários do Telegram não tenham nada a ver com crimes, os 0,001%…
Mesmo com o imposto de 100% sobre o valor dos veículos americanos, os carros elétricos…
A medida tem como objetivo garantir o direito ao voto para o eleitor. A restrição…