A Ucrânia quer um míssil americano de longo alcance. Os EUA estão segurando.

Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, oficiais do Pentágono enviaram aos militares ucranianos uma série de equipamentos no valor de bilhões de dólares. Mas uma arma poderosa, chamada de Sistema de Mísseis Táticos do Exército, tornou-se parte de um debate sobre os limites do apoio dos EUA ao seu aliado.

O míssil de longo alcance – conhecido como ATACMS e pronunciado como “ataque ‘ems” – pode atingir alvos a 190 milhas de distância com uma ogiva contendo cerca de 375 libras de explosivos. Ele pode ser disparado dos lançadores móveis HIMARS que os Estados Unidos forneceram à Ucrânia, bem como dos lançadores M270 mais antigos enviados da Grã-Bretanha e da Alemanha.

Autoridades ucranianas dizem que o míssil pode ajudá-los a recuperar a Crimeia, uma parte do país que a Rússia tomou em 2014. Mas autoridades do Pentágono insistem que já estão dando à Ucrânia as armas de que mais precisa: Sistemas de foguetes de lançamento múltiplo guiados, ou GMLRS.

O ATACMS é uma questão tão sensível porque a Casa Branca teme que a Ucrânia possa usá-lo para atacar alvos nas profundezas da Rússia, e que o presidente Vladimir V. Putin possa responder escalando a guerra, possivelmente invadindo um país vizinho da OTAN. A Ucrânia insistiu que não tem planos de atacar cidades russas ou atingir civis.

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