A Uber disse na quinta-feira (15) que investiga um “incidente de cibersegurança”, depois de um relatório apontar que sua rede foi violada. A situação forçou a empresa fechar diversos sistemas internos de comunicação e engenharia, mas eles começaram a ser restabelecidos.
Nesta sexta-feira (16), a empresa afirmou que não encontrou evidências de que o incidente envolveu dados sensíveis dos usuários, como histórico de viagens. A empresa também afirmou que todos os seus aplicativos estão operando normalmente.
Um hacker teria comprometido a conta de um funcionário no aplicativo de mensagens Slack no local de trabalho e a usado para enviar uma mensagem aos funcionários da Uber, anunciando que a empresa havia sofrido uma violação de dados, segundo uma reportagem do New York Times que citou um porta-voz da Uber.
O g1 procurou a empresa para mais informações, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem.
A segurança cibernética tem sido um problema para a Uber. A companhia sofreu um ataque significativo em 2016 que expôs as informações pessoais de cerca de 57 milhões de seus clientes e motoristas.
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O hacker, que afirma ter 18 anos, teria obtido acesso a outros sistemas internos, postando uma foto explícita em uma página de informações internas para funcionários, acrescentou a reportagem do Times.
“Estamos em contato com as autoridades e publicaremos atualizações adicionais aqui assim que estiverem disponíveis”, disse a Uber em um tuíte, sem fornecer mais detalhes.
Os funcionários da Uber foram instruídos a não usar o Slack, que é de propriedade da Salesforce Inc, de acordo com o relatório. Outros sistemas internos também estavam inacessíveis.
O Slack disse em comunicado à Reuters que a empresa está investigando o incidente e que não há evidências de uma vulnerabilidade na plataforma.