Jota.Pê: conheça cantor promissor da MPB que fala sobre amor com violão suingado


Cantor de Osasco já participou do ‘The Voice’, faz parte do duo ‘Àvuà’ e prepara 2º álbum. Jota.Pê está no especial do podcast g1 ouviu com apostas musicais para 2023; conheça. Ter uma casa rodeada de música foi decisivo para que Jota.pê começasse a tocar violão aos 10 anos de idade. Aos poucos, a paixão virou trabalho e o instrumento, a grande marca do cantor de 29 anos.
A voz grave, o repertório que se encaixa na MPB e o violão característico chamam atenção na carreira solo e no Àvuà, duo que o cantor tem com a cantora Bruna Black. Juntos, eles lançaram um álbum e gravaram para o projeto “Colors”.
Para 2023, o cantor de 29 anos prepara o segundo álbum com direção criativa de Marcus Preto, produtor que esteve próximo de Gal Costa e Erasmo Carlos nos últimos álbuns.
Jota.pê pretende mesclar o orgânico do violão com batidas eletrônicas em músicas que falam sobre amor e sobre ser preto no Brasil. O álbum está previsto para o segundo semestre.
Nesta semana, o g1 faz uma série especial de apostas musicais para 2023. Do indie pop ao trap romântico, conheça artistas prontos para estourar.
Segunda-feira (9): WIU, o trapper apaixonadão
Terça-feira (10): Iguinho e Lulinha, os vaqueiros com tecla SAP
Quarta-feira (11): Luan Pereira, o boiadeiro baladeiro
Quinta-feira (12): Jota.pê, o violão emergente da MPB
Sexta-feira (13): Joji, FLO, Latto e Caroline Polachek, o novo pop gringo
Conheça suas histórias também no podcast g1 ouviu:
Publicidade, ‘The Voice’ e música
João Paulo Gomes da Silva chegou a estudar publicidade e design digital, trabalhou com TI, mas sempre soube que queria seguir na música.
Faltava um pouco de confiança, já que a decisão de ser artista no Brasil não é fácil, mas isso foi mudando.
“Acreditei por muito tempo no lance de que com música não se ganha dinheiro, que não vai conseguir pagar as contas. Quando percebi que não ia conseguir ser feliz fazendo outra coisa que não fosse música, me joguei de cabeça nessa parada”.
Jota.Pê trabalhou no ‘The Voice’ em 2017
Globo/Isabella Pinheiro
“Crônicas de um Sonhador”, primeiro álbum do cantor que nasceu em Osasco (SP), foi lançado em 2015, enquanto ele ainda estava dividido, sem se dedicar 100% à música.
“Não sabia muito que estava fazendo, só queria lançar o disco, tanto que gravei do jeito que deu”, diz em entrevista ao g1.
Dois anos depois, ele entrou no “The Voice”, no time de Lulu Santos, e foi elogiado pelo técnico.
Jota.pê descreve a experiência como “uma injeção de ânimo” e diz que entrou pensando em, pelo menos, conhecer muita gente do meio.
Àvuà com Bruna Black
Jota.Pê faz parte do duo Àvuà, com Bruna Black
Divulgação
O marco inicial do encontro com a cantora paulistana foi no single “Conte Comigo”.
A ideia de se unirem como Àvuà aconteceu após uma cantoria em um aniversário, mas eles se conhecem desde o tempo em que estudaram juntos em uma escola técnica de artes em São Paulo.
O duo começou oficialmente no começo de 2020, mas logo teve os trabalhos interrompidos pela pandemia.
Sem shows, eles gravaram muitos vídeos, mas um deles foi especial: no “Colors”, plataforma internacional responsável por promover gravações com estética minimalista.
O primeiro álbum, “Percorrer em Nós”, saiu em setembro do ano passado. É com esse trabalho que o duo pretende rodar o Brasil em 2023. Os dois também têm uma turnê marcada na Europa em julho.
MPB com batidas eletrônicas
Jotapê
Reprodução/Instagram
Previsto para sair no segundo semestre, o novo álbum vai receber o nome “Se o meu peito fosse o mundo” e terá de 4 a 5 feats, segundo o cantor.
Ele não antecipa nenhum nome, mas vai dar um esquenta do que vem por aí no dia 20 de janeiro, sexta-feira, quando lança o single “Folha”, produzido por Tô Brandileone.
Na carreira solo, a banda base é formada por Marcelo Mariano, baixista que já fez parte da banda de Djavan em várias turnês, e o percussionista e baterista Kabé Pinheiro. Eles também estão gravando o álbum com Jota.
“Estou tentando equilibrar esse orgânico, que já faço junto com os meninos, com coisas eletrônicas que eu me apaixonei. Tenho ouvido experimentações mais de sintetizadores, sonoridades mais eletrônicas”.
Ele cita o álbum “Amarelo”, do Emicida, o cantor inglês Tom Misch e as canções de Mayra Andrade, cantora cabo-verdiana que cantou com Criolo no Rock in Rio, como referências para o que está produzindo.

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