Xiaomi demite funcionários em ano de queda na venda de celulares


Porta-voz da empresa diz que desligamentos afetam menos de 10% dos trabalhadores; venda de smartphones, que representa 60% do faturamento da empresa, caiu 11% em relação ao ano passado. Xiaomi Redmi Note 10 5G
Marcelo Brandt/g1
A empresa Xiaomi começou a demitir trabalhadores das áreas de smartphones e serviços de internet após um ano marcado pela queda na venda dos seus celulares.
A receita de smartphones, que representa cerca de 60% do faturamento total da empresa, caiu 11% ano a ano, disse a companhia.
Um porta-voz da Xiaomi afirmou nessa terça-feira (20) que os desligamentos afetam “menos de 10% da força de trabalho” e que os demitidos estão sendo compensados de acordo com a legislação local.
Em setembro, a empresa tinha 35.314 funcionários, dos quais 32.609 trabalhavam na China, segundo o último relatório de resultados, publicado no terceiro trimestre deste ano.
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Com as demissões, a Xiaomi se junta a uma longa lista de empresas de tecnologia chinesas que estão cortando empregos no país, como a Tencent Holdings e o Alibaba Group, que demitiram funcionários nos últimos meses em meio a restrições provocadas pela Covid-19.
No terceiro trimestre deste ano, a Xiaomi registrou uma queda de 9,7% no seu faturamento, afetada justamente pela Covid e pela menor procura consumidor.
*Com informações da agência de notícias Reuters

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