'Vou torcer pela Suíça, mas se perder não vou ficar chateado', diz imigrante que trocou o país europeu por Minas


O suíço Beat Willi vai assistir o embate com o Brasil em um evento organizado pelo consulado do país em BH. O suiço Beat Willi trocou os Alpes Suiços pelas montanhas de Minas
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Beat Willi diz não saber muito sobre futebol mas, sobre o jogo desta segunda (28), que acontece às 13h, não titubeia ao apontar o placar.
“Quem vai ganhar o jogo é a Suíça, por 2 a 1”, aposta.
O suíço, que veio para o Brasil em 2010, vai assistir à partida no Palácio das Mangabeiras, junto a outros conterrâneos, em um evento organizado pelo Consulado da Suíça em Belo Horizonte.
Os eventos reunindo a comunidade do país europeu são frequentes, segundo Beat.
Ele conta que quase 380 suíços vivem na Região Metropolitana de BH, entre pessoas que trabalham em filiais de empresas do país e outros que vieram começar uma nova história em Minas Gerais, como Beat.
“Eu já sabia trabalhar, mas cheguei aqui para aprender a viver. A Suíça é muito boa para estudar e para fazer dinheiro, mas, para viver, o Brasil é muito melhor”, diz.
Doze anos depois, Beat tem hoje uma mulher e uma filha brasileiras, uma filha suíça que adquiriu a segunda nacionalidade, uma pousada e um restaurante em Macacos, em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH.
Beat e a esposa comandam um restaurante com iguarias suiças, em Macacos, Nova Lima
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“Minha mulher e minha filha vão torcer para o Brasil. Eu sei que a chance de a Suíça perder é grande, mas, se acontecer, não vou ficar chateado”, admite.
Ao ser perguntado sobre a torcida dele em terras mineiras, Beat dá uma resposta digna da famosa diplomacia Suíça:
“Entre Atlético e Cruzeiro, em Minas, eu torço para a Suíça”, brinca.
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