Única escola cívico-militar de Sergipe deve ser afetada por extinção do programa do governo federal


Sobre um movimento de transição diante do fim do programa, a Secretaria de Educação disse que será necessária a busca por parcerias. Alunos de escola de cívico-militar de Sergipe
Arquivo Pessoal
A decisão do governo federal de encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), deve afetar a Escola Municipal Dr. Albano Franco, localizada no município de Tomar de Geru, no Sul sergipano. A unidade é a única escola cívico militar do estado.
Criado em 2019, o programa de escolas cívico-militares permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar. O formato propunha que educadores civis ficassem responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa passava para os militares.
Ao g1 a Secretaria de Educação do Município informou que a escola tem 28 anos e o programa foi iniciado em julho de 2022. Atualmente, a unidade funciona com 769 alunos e tem 102 colaboradores. Nos últimos meses, foram investidos cerca de R$ 688 mil na escola.
Sobre um movimento de transição diante da extinção do programa, a secretaria disse que será necessária a busca por parcerias, e destacou que o programa estabeleceu um marco divisório no que tange às mudanças comportamentais dos estudantes.
Alunos da Escola de Tomar do Geru
Arquivo Pessoal
O programa
O Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, criado em 2019, começou a ser posto em prática no ano seguinte. Foi proposto com o objetivo de diminuir a evasão escolar e inibir casos de violência escolar a partir da disciplina militar.
O formato estabelecia uma cooperação entre MEC e Ministério da Defesa para dar apoio às escolas que optassem pelo novo modelo, bem como na preparação das equipes civis e militares que atuariam nessas instituições. Cerca de 200 escolas aderiram ao formato até 2022, de acordo com os dados divulgado pelo MEC no site do programa.
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