Caminhões pesados e ônibus também não estão incluídos na legislação. Eles estarão, no entanto, sujeitos a um conjunto diferente de regras que escalarão a redução das emissões de carbono ao longo do tempo, mas sem nenhuma proibição total de combustíveis fósseis.
A maioria dos cortes de empregos anunciados pela Ford na terça-feira, 2.300 posições, será em fábricas nas cidades de Aachen e Colônia, no oeste da Alemanha, disse a empresa, com outros 1.300 na Grã-Bretanha. Os mais atingidos serão os trabalhadores do desenvolvimento de produtos, já que a empresa é impulsionada pela mudança para “transmissões totalmente elétricas e complexidade reduzida do veículo”, afirmou.
Outros cortes ocorrerão em suas divisões de administração, marketing e vendas na Europa, disse. A Ford emprega cerca de 34.000 pessoas em toda a Europa.
Mais da metade dos funcionários da Ford na Europa estão na Alemanha. Após as demissões, esse número deve cair quase um terço nos próximos anos, à medida que a empresa reorganiza sua produção focar em veículos elétricosmuitos dos quais serão fabricados na Espanha.
“O caminho para um futuro rentável sustentável para a Ford na Europa requer ações amplas e mudanças na forma como projetamos, construímos e vendemos veículos Ford”, disse Martin Sander, gerente da divisão de carros elétricos da Ford na Europa. “Isso tem implicações para as capacidades e a estrutura organizacional de que precisaremos no futuro.”
No ano passado, a Ford decidiu encerrar a produção de seu modelo Fiesta até 2025 em sua fábrica na cidade de Saarlouis, no sudoeste da Alemanha, onde cerca de 4.600 pessoas trabalham. A empresa escolheu sua fábrica em Valência, na Espanha, em vez da fábrica alemã para produzir dois modelos elétricos que serão vendidos na Europa. Ela está trabalhando com representantes dos funcionários e políticos locais para encontrar um comprador para a fábrica e manteve conversas com outras montadoras e empresas de energia em um esforço para manter alguns dos empregos na região.
