Uma nova estratégia diplomática surge à medida que a inteligência artificial cresce

Como resultado, a estratégia vai além das regras de gestão de conflitos cibernéticos e centra-se nos esforços americanos para assegurar o controlo sobre tecnologias físicas como cabos submarinos, que ligam países, empresas e utilizadores individuais a serviços em nuvem.

A Huawei, a gigante chinesa das telecomunicações, tem procurado dominar a instalação de cabos no Pacífico e, cada vez mais, em todo o mundo. Mas Fick afirma que as empresas americanas, japonesas e europeias ainda dominam o mercado e que “esta continua a ser uma área onde podemos competir vigorosamente”.

Blinken, no seu discurso, deixou claro que parte da diplomacia que ele imagina envolve persuadir as nações a não dependerem de cabos submarinos, armazenamento de dados ou fornecimentos de computação em nuvem de fornecedores chineses ou de outros estados na órbita tecnológica da China. Ele descreve uma competição cada vez mais de soma zero, em que os países serão forçados a escolher entre aderir a uma “pilha” de tecnologias dominada pelo Ocidente ou por uma dominada pela China.

“Nestas áreas, os Estados Unidos lideram atualmente o mundo, mas os fornecedores de estados autoritários são cada vez mais competitivos”, disse Blinken na Conferência RSA. “É fundamental trabalharmos com fornecedores confiáveis ​​e excluirmos do ecossistema os não confiáveis.”

Blinken deixou claro, por implicação, que eram as empresas chinesas que ele rotulava como não confiáveis.

Ele citou um esforço apoiado pelos EUA, juntamente com a Austrália, o Japão, a Nova Zelândia e Taiwan, para unir 100 mil pessoas que vivem nas ilhas do Pacífico – uma população pequena, mas que a China tem como alvo devido à sua localização estratégica – no seu esforço para expandir sua influência no Pacífico Sul.

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