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Um dia depois de MPF pedir afastamento, diretor-geral da PRF entra de férias

Polícia Rodoviária Federal não informou por quanto tempo Silvinei Vasques ficará fora da função. Ministério Público também pediu condenação de Vasques por improbidade administrativa. O Diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, entrou de férias do cargo nesta quarta-feira (16), informou a corporação à TV Globo. O tempo em que Vasques ficará fora da função não foi divulgado.
A informação foi publicada inicialmente pelo jornal Valor Econômico.
Marco Antônio Territo, diretor-geral substituto, chefiará a PRF no período de descanso de Vasques.
O diretor-geral da PRF entrou de férias um dia depois de o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro pedir o afastamento dele do cargo por 90 dias, além de requerer a condenação dele por improbidade administrativa.
No pedido, o Ministério Público afirmou que é possível que a conduta de Silvinei Vasques tenha contribuído para o clima de instabilidade e confronto durante e depois das eleições.
Confira ações do diretor-geral da PRF que motivaram o MPF a pedir seu afastamento do cargo
Na última quinta-feira (10), a Polícia Federal também instaurou um inquérito para apurar se Vasques cometeu os crimes de prevaricação e violência política durante as eleições.
A PF investiga, a pedido do Ministério Público Federal, supostos crimes relacionados a dois fatos que ocorreram nas últimas semanas. Os policiais vão apurar:
se a fiscalização de ônibus com eleitores durante o 2º turno das eleições, com ênfase desproporcional na região Nordeste e contrariando decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, respeitou a legislação – e se houve ofensa ao livre exercício do direito de voto;
se Silvinei Vasques cometeu crime de prevaricação, por omissão, ao não orientar medidas mais enérgicas para a PRF desobstruir rodovias bloqueadas por atos de caráter golpista após as eleições, nas últimas semanas.
O crime de prevaricação acontece quando um funcionário público age contra a lei – ou deixa de agir por conta própria – para obter algum benefício pessoal. A pena é de detenção de três meses a um ano, e multa.
Em ofício encaminhado à PF no início do mês, o MP já havia sinalizado uma suspeita de que Silvinei Vasques tivesse incorrido nesse crime por causa dos bloqueios ilegais das rodovias.

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