Apesar do otimismo, Musk está US$ 100,5 bilhões “mais pobre”, a queda mais expressiva já registrada pela Bloomberg Billionaires Index, ranking que reúne as pessoas mais ricas do planeta. Musk comemorou aumento de número de usuários na rede social.
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O Twitter teve um aumento de 1,6 milhão de usuários ativos diários na semana passada – a informação foi publicada pelo dono da plataforma, Elon Musk, em seu perfil na rede social.
Esta é a segunda vez em poucos dias que o bilionário comemora um aumento de usuários – justamente após dois momentos traumáticos para a empresa: a demissão de 7,5 mil funcionários e a saída voluntária de vários trabalhadores que não concordaram com a adoção de uma cultura de trabalho mais dura imposta por Musk.
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Os empregados receberam um aviso por e-mail que dizia: “se você tem certeza que quer fazer parte do novo Twitter, por favor clique no botão ‘Sim’ abaixo”. Ao fazer isso, o usuário era redirecionado para um formulário no qual Musk afirma aos funcionários que terá que “trabalhar longas horas em alta intensidade” caso aceitasse ficar.
Em uma enquete na Blind, uma plataforma que verifica o e-mail corporativo dos funcionários e permite que compartilhem informações sem serem identificados, 42% de 180 pessoas escolheram a resposta “escolhi a opção de sair, estou livre!”. Ainda, 25% escolheram ficar “relutantemente” e apenas 7% disseram que vão ficar pois são “hardcore”.
US$ 100 bilhões a menos
Elon Musk veste fantasia para festa de Halloween da modelo Heidi Klum, em Nova York
Evan Agostini/Invision/AP
Apesar do otimismo pelo aumento do número de usuários, Musk está US$ 100,5 bilhões “mais pobre”, a queda mais expressiva já registrada pela Bloomberg Billionaires Index, ranking que reúne as pessoas mais ricas do planeta.
Na segunda-feira (21), ele viu seu patrimônio líquido despencar US$ 8,6 bilhões e, apesar da forte queda, ele ainda figura na lista como a pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 170 bilhões. Esse número era de US$ 340 bilhões em novembro de 2021, quando atingiu o auge.
Atrás dele estão Bernard Arnault (US$ 157 bilhões) e Gautam Adani (US$ 130 bilhões), Jeff Bezos (US$ 116 bilhões) e Bill Gates (US$ 113 bilhões), respectivamente.
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Fachada da sede do Twitter em San Francisco, Califórnia
REUTERS/Stephen Lam/File Photo
A fase de cortes e redução de quadros no Twitter, no entanto, teria chegado ao fim.
O site The Verge afirma que, segundo fontes, durante uma reunião com os funcionários que permaneceram na companhia, o bilionário disse que a empresa já fez todos os cortes que ele considerava necessários e que começará a contratar profissionais para os setores de engenharia e vendas – e que os próprios funcionários foram encorajados a recomendar nomes.
A prioridade, segundo o The Verge, seria para profissionais especializados em desenvolver softwares.
A promessa de novas contratações teria sido feita no mesmo dia em que o bilionário fez mais cortes no setor de vendas do Twitter.
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