Hospedados em um hotel na cidade de Kissimmee, ela, o marido, dois filhos e o sogro presenciaram a força do fenômeno que chegou a atingir ventos de 240 km/h e causou a morte de 103 pessoas.
“Ficamos com muito medo, foi muito tenso. A gente não conseguia dormir, porque ficava imaginando igual filme, que vai chegar, vai destelhar, vai quebrar vidro […] Foi uma experiência assustadora”, contou ao g1.
Mudança no tempo registrada por brasileira durante passagem do furacão Ian em Kissimmee, na Flórida — Foto: Arquivo pessoal/Tauana Depiro
Ainda de acordo com ela, a cidade onde a família estava no momento da passagem do fenômeno pela Flórida na noite de quinta-feira (29) foi uma das que menos sofreu com os estragos dos ventos devido a um desvio no trajeto do furacão. (Veja vídeos acima)
Apesar disso, a comerciante afirma ter vivido momentos de muita tensão ao lado da família, principalmente por estar em uma situação nunca antes vivida e fora do país de origem.
“O meio dele passaria aqui em Kissimmee e umas horas antes ele começou a desviar. Ainda assim foi muito tenso, as janelas temeram, vento muito forte, acabou a energia. A minha [filha] pequena de 1 ano e 9 meses dormiu, riu, não entende ainda, mas o meu filho de 9 anos ficou muito assustado, chorou, não conseguiu dormir”, relembra a brasileira.
Família de Ribeirão Preto de férias na Flórida durante passeio após a passagem do furacão Ian — Foto: Arquivo pessoal/ Tauana Depiro
Antes da passagem do furacão, Tauana conta que a família foi orientada por meio de avisos enviados para o celular dos moradores e turistas a estocar mantimentos, em especial água.
“Nos foi orientado comprar alimento não perecível, água, abastecer o carro, carregar os aparelhos celular e não sair, nem ir ao menos na porta, por conta da curiosidade, falaram para nem sair do quarto”, diz.
Por conta da orientação, a comerciante chegou a registrar filas e correrias dos moradores aos supermercados e postos de combustíveis da cidade. Algumas prateleiras chegaram a ficar vazias.
Família de Ribeirão Preto estoca mantimentos para a chegada do furacão Ian na Flórida — Foto: Reprodução/EPTV
Após a passagem do furacão, a família resolveu manter a programação que havia feito no início das férias e permanecer na Flórida até esta terça-feira (4). Segundo Tauana, alguns passeios que estavam previstos precisaram ser adiados devido ao fechamento de alguns parques.
De acordo com a comerciante, a não ida a passeios programados não abalou a família, já que ninguém sofreu ferimentos com a passagem do furacão e a cidade em que estavam não sofreu prejuízos como os registrados em outras regiões do estado.
Com o afastamento do furacão e a reabertura dos parques, a família ainda conseguiu aproveitar os últimos dias das férias em visita a alguns endereços que não foram impactados pelos fortes ventos.
“Depois que nós vimos como ficaram as cidades, aí é muito triste. Você pensar: ‘poxa, graças a Deus aqui só foi assim e foi um susto. Imagina quem estava lá’. E aqui não aconteceu nada, não quebrou nada, não caiu nada”, diz.
Casa destruída em Fort Myers Beach, na Flórida, em 30/09/2022, após passagem do furacão Ian — Foto: Giorgio VIERA / AFP
*Sob supervisão de Vinícius Alves
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