Regras editadas por Moro em 2019 e mantidas por Mendonça em 2021 autorizaram PRF a atuar em operações conjuntas. Transição avalia que regra extrapola papel original da corporação. Transição: grupo de Justiça vai sugerir atuação mais restrita da Polícia Rodoviária Federal
O grupo de trabalho da transição de governo para Justiça e Segurança Pública vai sugerir uma atuação mais restrita da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A avaliação é de que medidas tomadas ao longo do governo Jair Bolsonaro permitiram que a instituição avançasse em atribuições que, originalmente, não caberiam à força policial.
Em 2019, uma portaria editada pelo ex-ministro Sergio Moro autorizava a PRF a atuar em operações conjuntas e até a cumprir mandados de busca e apreensão.
A mudança foi criticada, na época, por policiais federais que avaliavam a medida como uma extrapolação das atribuições da corporação.
Em 2021, um novo texto foi editado pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, mas a permissão para participar de operações conjuntas foi mantida.
Por lei, a Polícia Rodoviária Federal deve patrulhar, fiscalizar, fazer escoltas e aplicar multas por infrações de trânsito.
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