Tiger Woods está de volta. Ele ainda é um trabalho em andamento.

“Houve uma dúvida se eu voltaria depois da minha fusão nas costas”, disse ele, referindo-se ao operação complexa que ele teve em 2017 após cirurgias malsucedidas nas costas e necessidade de opioides. “Eu não sabia se voltaria a andar depois disso e voltei e dei uma boa corridinha. A mesma coisa com esta perna: não sabia se poderia jogar novamente e joguei três majors no ano passado. Sim, quando você fica um pouco mais velho e fica um pouco mais machucado, você não é tão invencível quanto antes.

Mas a natureza do golfe, ele insistiu, torna possível ignorar os cronogramas normais de aposentadoria dos atletas.

“Não há contato, não tenho caras de 300 libras caindo em cima de mim”, disse Woods, que ainda está lidando com a fascite plantar que o afastou dos gramados no outono. “É só uma questão de acertar a pontuação mais baixa. Temos a capacidade de escolher e jogar um pouco mais.”

Isso é verdade. Arnold Palmer jogou seu 50º e último Masters em 2004, quando tinha 74 anos. Gary Player apareceu em 52, a última quando tinha 73.

Esta semana na Califórnia, momentos depois de Woods deixar claro que não pretende igualar Player ou Palmer em Augusta, um repórter pediu a Woods para olhar para o futuro. “Se você tem 60 anos e não acorda com a crença irracional de ‘eu poderia vencer este torneio’”, a pergunta era, “você ainda poderia aproveitar isso?”

Talvez – talvez – algum dia, a resposta efetivamente foi.

“Se eu estiver jogando no evento, vou tentar ganhar de você. Estou lá para obter um W, ok? ele disse. “Portanto, não entendo que fazer o corte seja uma grande coisa. Se entrei no evento, é sempre para levar um W.”

A realidade paira, porém, e suas próximas frases mostraram isso.

“Chegará um momento em que meu corpo não me permitirá mais fazer isso, e provavelmente será mais cedo ou mais tarde”, disse ele. “Mas entender essa transição e ser o papel de embaixador e apenas tentar estar aqui com os caras, não, isso não está no meu DNA.”