Thomas Hughes, 97, morre; Insider do governo e cético da Guerra do Vietnã

Em 1947, o Sr. Hughes formou-se no Carleton College em relações governamentais. Ele então viajou para a Universidade de Oxford, onde passou os dois anos seguintes como bolsista da Rhodes.

Ele permaneceu politicamente ativo: entre outros empreendimentos, ele foi à BBC em 1948 para defender o presidente Harry Truman e, naquele mesmo ano, passou seis semanas na Itália trabalhando em campanhas políticas liberais em uma eleição que ameaçava levar os comunistas ao poder.

Depois de retornar aos Estados Unidos e se formar na Yale Law School em 1952, ele passou dois anos na Força Aérea como advogado.

Ele se casou com Jean Reiman em 1955; ela morreu em 1993. Junto com sua segunda esposa, com quem se casou em 1995, ele deixa seus filhos, Thomas e Allan, e sua irmã, Marianne Hughes Nordholm.

O Sr. Hughes passou o resto da década de 1950 alternando entre cargos importantes com Humphrey e Chester Bowles, que havia sido governador de Connecticut e, em 1958, venceu a eleição para o Congresso. Bowles, que também serviu como embaixador na Índia, foi um conselheiro próximo da campanha presidencial de John F. Kennedy em 1960 e, quando se tornou vice-secretário de Estado em 1961, trouxe Hughes com ele.

Ele era popular o suficiente entre o establishment de Washington que, em 1969, o novo secretário de Estado, William Rogers, insistiu que ele permanecesse no INR. Apesar das objeções do presidente Richard M. Nixon, o Sr. Rogers então promoveu o Sr. Hughes a segundo em comando na embaixada americana em Londres.

Ele deixou o governo em 1970 e nunca mais voltou, apesar de pedidos ocasionais – o presidente Jimmy Carter pediu-lhe duas vezes para comandar a CIA.

“Aqueles que falam sobre poder são aqueles que carecem de poder”, disse ele ao The New York Times em 1981. “O poder corrompe e a falta de poder corrompe absolutamente”.