Termina greve dos professores da UnB; aulas retornam em 26 de junho


Decisão foi tomada em assembleia na tarde desta quinta-feira (20). Paralisação da categoria começou em 15 de abril. Fachada da UnB
Divulgação/UnB
A greve dos professores da Universidade de Brasília (UnB) chegou ao fim. A decisão foi tomada durante assembleia na tarde desta quinta-feira (20).
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A paralisação da categoria começou em 15 de abril e, após assembleia durante esta tarde, os professores decidiram retomar as atividades. O retorno das aulas está previsto para 26 de junho.
A UnB informou que a greve dos servidores técnico-administrativos continua. A paralisação da categoria começou no dia 11 de março.
De acordo com a Associação dos Docentes da UnB (ADUnb), os professores aceitaram a proposta do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) (saiba mais abaixo).
Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a maioria das assembleias para deliberar sobre a proposta do governo ocorre nesta quinta.
“Algumas [universidades] estão mantendo a greve e outras saindo, como é o caso da UnB”, diz Andes.
O Andes informou ainda que o resultado das assembleias deve ser sistematizado no domingo (23), quando o Comando Nacional de Greve deve terminar a totalização das decisão tomadas nas assembleias.
“As universidades que já deliberaram pelo fim da greve voltam às atividades na data indicada em suas assembleias”, diz o Andes.
Reposição das aulas
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) informou que vai se reunir na próxima quinta-feira (27) para discutir ajustes no calendário acadêmico. A reunião está marcada para as 14h30, no Auditório da Reitoria da UnB.
De acordo com o vice-reitor e presidente do Cepe, Enrique Huelva, a reunião vai definir uma proposta que será levada para a discussão das unidades acadêmicas.
“Todos os dias de paralisação serão repostos. São dias letivos. Sempre funcionou assim em outros momentos que passamos por greve na UnB. Desta vez, não será diferente”, diz Huelva.
Proposta aceita
Na proposta apresentada pelo governo federal estão:
Reajuste salarial de 12,5%, sendo: 9% pago janeiro de 2025 e 3,5% em abril de 2026
Alteração da redação da IN n. 66/2022 para assegurar retroatividade de efeitos funcionais e financeiros, desde que o pedido seja feito em até 6 meses
Criação de três grupos de trabalho para discutir: reenquadramento de aposentados; reposicionamento dos professores que já estão na carreira e fizeram novos concursos e que perdem a progressão anterior e revogação da IN n. 15/2022, que trata de adicionais ocupacionais, como insalubridade.
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