Duque de Sussex serviu no Exército britânico e participou de duas missões no país da Ásia Central. Talibãs, que controlam governo afegão, acusaram forças ocidentais de matarem civis. O príncipe britânico Harry durante missão no Afeganistão em 31 de outubro de 2012.
AFP
O governo do Talibã criticou o príncipe Harry depois de ele revelar em seu novo livro de memórias que matou 25 pessoas no Afeganistão quando servia ao Exército britânico no país.
Na publicação, que será oficialmente lançada na semana que vem, Harry descreveu as pessoas mortas como “peças de xadrez removidas do tabuleiro”.
“Não foi uma estatística que me encheu de orgulho, mas também não me deixou envergonhado”, escreveu Harry, de acordo com a versão em espanhol do livro, liberada antes do lançamento global. “Quando me vi mergulhado no calor e na confusão do combate, não pensei neles 25 como pessoas. Eram peças de xadrez removidas do tabuleiro, pessoas más eliminadas antes que pudessem matar pessoas boas.”
O Duque de Sussex participou de duas missões no país da Ásia Central como piloto de helicóptero militar, em 2007 e em 2012.
Os talibãs – o grupo extremista que governa o Afeganistão desde um golpe em 2021, criticaram o relato de Harry.
“A ocupação ocidental do Afeganistão é realmente um momento odioso na história da humanidade, e os comentários do príncipe Harry são um microcosmo do trauma vivido pelos afegãos nas mãos das forças de ocupação que assassinaram inocentes sem qualquer responsabilidade”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Afeganistão, Abdul Qahar Balkhi.
Além de detalhar o número de pessoas que matou no total, Harry, de 38 anos, relata ainda na publicação as passagens pelo Afeganistão, a primeira delas como controlador aéreo avançado e a segunda como co-piloto artilheiro em helicópteros de ataque Apache.
“Acho que ele é um idiota”, disse Robin Parker, um empresário. “Meu pai estava na Segunda Guerra Mundial e uma vez perguntei a ele quando criança se ele havia matado alguém e ele estava muito relutante em dizer qualquer coisa sobre isso.”
O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha e representantes do príncipe Harry não responderam imediatamente aos pedidos de comentários da agência de notícias Reuters.
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O livro altamente pessoal de Harry, chamado “Spare”, será lançado globalmente em 10 de janeiro. A publicação revela também a profundidade da rixa entre o príncipe e seu irmão, o prícipe William, herdeiro do trono, e outras revelações, como drogas tomando e como ele perdeu a virgindade.
Em 2020, Harry e sua esposa americana Meghan Markle se retiraram dos deveres reais para se mudar para a Califórnia e forjar uma nova vida. Desde então, o casal fez críticas contundentes à Casa de Windsor e à imprensa britânica.
Como é de costume para a família real, os porta-vozes do rei Charles e do príncipe William se recusaram a comentar.
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