Marcelo Pecci, que investiga máfia colombiana, foi morto a tiros em maio de 2022 em uma praia da Colômbia onde passava lua de mel com sua esposa. Autores seguem desaparecidos. Imagem de Marcelo Pecci do site do Ministério Público do Paraguai
Reprodução/Ministério Público do Paraguai
Dois supostos autores do assassinato do promotor paraguaio anti-máfia Marcelo Pecci foram presos na Colômbia, elevando para oito o número de prisões por esse crime, informou a Promotoria colombiana no domingo.
Pecci foi morto a tiros em maio de 2022 na frente de sua esposa grávida na ilha de Barú, perto de Cartagena, onde passava de sua lua de mel.
“Essas duas pessoas aparentemente foram as encarregadas da logística” do assassinato, disse à imprensa o promotor Francisco Barbosa.
Momentos antes de ser morto, Marcelo Pecci e esposa anunciaram gravidez
Redes sociais/ Reprodução
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Os elementos apurados durante a investigação permitem concluir que “os acusados coordenaram a execução do crime e reuniram-se com pessoas que estiveram diretamente envolvidas neste evento”, acrescentou Barbosa.
Autoridades colombianas, paraguaias e norte-americanas ainda procuram os assassinos, que segundo as investigações estão relacionados com redes do tráfico de drogas. Os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de cinco milhões de dólares para quem fornecer informações sobre os responsáveis.