Streaming pago se consolida como principal forma de consumo de música no mundo em 2022

Relatório global aponta que audição em apps por assinatura como Spotify cresceu para 24% do total. Consumo por vídeo, como YouTube, caiu. Compra de CDs e vinis ainda é relevante. Anitta no clipe de ‘Envolver’, primeiro nº1 global do Brasil no Spotify
Divulgação
O consumo de música por apps de streaming pago, como Spotify e Deezer, se consolidou como o principal formato no mundo, mostra o relatório de 2022 da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês).
Este formato representa 24% do tempo semanal estimado de consumo dos principais mercados do mundo, 1 ponto percentual a mais do que em 2021, indica o estudo.
Em seguida está o consumo de streaming em vídeo (como YouTube), que caiu de 22% para 19% do ano passado para este.
A audição de música em rádios (convencionais e online), com 17%, e em mídias compradas (como CDs, vinis e downloads), com 10%, estão na sequência, ambos 1 ponto maiores do que em 2021.
Veja as principais formas de consumo de música em 2022 e a comparação para 2021 no gráfico e na lista abaixo:
Streaming pago (como Spotify, Amazon Music Apple Music e Deezer): 24% (era 23% em 2021)
Streaming de vídeo (como YouTube) – 19% (era 22% em 2021)
Rádio (convencional ou online) – 17 % (era 16 % em 2021)
Mídia comprada (como CD, vinil, DVD ou downloads pagos) – 10% (era 9% em 2021)
Streaming não-pago com anúncios (como Spotify e Deezer sem assinatura) – 8% (era 9% em 2021)
Vídeos em formato curto (como TikTok) – 8% (era 11% em 2021)
Outras formas (TV, serviços de streaming de vídeo como Netflix e mais) – 6% (era 5% em 2021)
Plataformas de redes sociais (como Facebook e Instagram) – 5% (era 35 em 2021)
Ao vivo (incluindo livestreaming) – 4% (era 2% em 2021)
O relatório “Engaging with music” (Envolvimento com música) foi divulgado nesta quinta-feira (17) pela IFPI.
Foram entrevistadas online, entre junho e setembro de 2022, 44 mil pessoas nos 22 principais mercados de música, que representam 89% do consumo mundial, segundo a IFPI.
Streaming de áudio e vídeos musicais
Jamile Alves/G1 AM

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