Spotify aprimora versão gratuita, sob pressão da Apple e Amazon; veja o que muda | Música

A plataforma de música em streaming Spotify apresentou nesta terça-feira (24) uma nova versão gratuita para smartphones, a fim de fortalecer sua posição de líder no mercado, enquanto Apple e Amazon tentam alcançá-la.

“Sabemos que esta é a única forma de atingir nosso objetivo de atrair bilhões de seguidores para a plataforma e fazer com que toda a indústria da música tenha o tamanho que deveria ter, segundo nós”, explicou Gustav Soderstrom, chefe de pesquisa e desenvolvimento da companhia sueca em um evento em Nova York.

O executivo explicou que 60% dos assinantes que pagam tinham sido, inicialmente, usuários do serviço gratuito. O serviço gratuito agora terá menos restrições, indicou o Spotify.

Até agora, a versão móvel só permitia reproduzir músicas em modo aleatório, e o aplicativo escolhia as canções dentro de uma lista de reprodução.

O Spotify, além disso, restringia o número de reproduções para uma mesma canção.

  • A nova oferta agora permite que os usuários da versão gratuita escutem a faixa desejada quantas vezes quiserem, contanto que apareça em uma das 15 listas de reprodução personalizadas da plataforma.
  • O usuário poderá acessar canções que não aparecem nestas listas de reprodução, mas terá de voltar ao modo aleatório para reproduzi-las.
  • O Spotify também anunciou o lançamento de um modo de baixo consumo, que pode usar até 75% menos de dados para reproduzir músicas on-line.

Por outro lado, o modo gratuito ainda tem desvantagens:

  • O serviço gratuito continuará incluindo anúncios publicitários, diferentemente da versão paga.
  • Não será possível baixar canções para ouvi-las sem conexão à internet, como está disponível na versão paga.

O Spotify foi lançado na Bolsa de Nova York em 3 de abril.

Nesta terça-feira, sua cotação se situou em 155,65 dólares por ação perto 13h10 (em Brasília), uma queda de 1,51% desde a abertura e de 6,17% em relação ao preço inicial.

Daniel Ek, CEO do Spotify, durante evento em Nova York. — Foto: Shannon Stapleton/Reuters

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