O assunto de hoje é um prolongamento natural da primeira coluna do ano, sobre a necessidade de atualização do currículo dos cursos de medicina. Eu me refiro ao gaslighting, termo normalmente empregado para descrever o abuso psicológico no qual o homem desqualifica a fala da mulher – e até a tacha de louca – mas que pode ocorrer nos consultórios. Médicos que ignoram ou minimizam as queixas dos pacientes, deixam de pedir exames ou atribuem sintomas ao estado emocional da pessoa, também estão fazendo gasligthing. Mulheres, integrantes de comunidades marginalizadas – nas quais incluo os idosos – e LGBTIQA+ são as vítimas mais frequentes. De acordo com o psicólogo Matthew Boland, colaborador da plataforma HealthLine, há algumas pistas para detectar se você é vítima desse tipo de comportamento tóxico: