O futuro novo imortal recebeu 32 votos, entre os 35 acadêmicos que participaram, de forma presencial ou por carta.
Castro começou a sua trajetória profissional como repórter em 1967, no Correio da Manhã, do Rio. Passou por grandes veículos da imprensa carioca e paulistana antes de se dedicar à carreira de escritor e cronista, a partir da década de 1990.
É autor de biografias como as de Garrincha (“Estrela solitária”), Nelson Rodrigues (“O Anjo Pornográfico”) e Carmen Miranda (“Carmen: uma biografia”).
Também escreveu livros de reconstituição histórica sobre o samba-canção, a bossa nova (“Chega de Saudade”), Ipanema (“Ela é carioca”) e o Flamengo (“O vermelho e o negro”). Em 2022, recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras.
Rouanet morreu em julho, aos 88 anos, vítima de uma síndrome de Parkinson avançada.
Antes dele, ocuparam a Cadeira 13: Francisco de Assis Barbosa, Augusto Meyer, Hélio Lobo, Sousa Bandeira, Martins Júnior, Francisco de Castro, Visconde de Taunay e Francisco Otaviano.