Resistência em relação a ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pesou na decisão de Lula em mudar comando do Exército


Neste sábado, Lula demitiu o general Júlio César de Arruda do comando do Exército. Substituto é o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, anunciou o ministro da Defesa. O ex-presidente Jair Bolsonaro e Mauro Cesar Barbosa Cid, o “coronel Cid”
Reprodução/Redes Sociais
A resistência do general Júlio César de Arruda em retirar a designação do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid ao cargo de comandante do Primeiro Batalhão de Ações de Comandos pesou na decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em trocar o comando do Exército, apurou a TV Globo.
Neste sábado (21), Lula demitiu o general Júlio César de Arruda do cargo. O substituto será o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, conforme anunciou o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
Exército: Critério da antiguidade foi usado na escolha do novo comandante, Gen Tomás Miguel Ribeiro Paiva
Segundo auxiliares do Planalto ouvidos pela TV Globo, Arruda resistiu em retirar a designação do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid para comandar o Primeiro Batalhão de Ações de Comandos, em Goiânia (GO). A designação foi feita em maio do ano passado, ainda durante o governo Bolsonaro.
O militar conhecido como coronel Cid foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O coronel Cid é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) pela divulgação de dados sigilosos de um inquério da Polícia Federal sobre um possível ataque hacker no sistema do Tribunal Superior Eleirotal (TSE). Ele foi indiciado pelo crime de divulgação de documento sigiloso.
No andamento dessas investigações, o ministro Alexandre de Moraes determinou a quebra dos sigilos telemáticos e bancário dele. O inquérito passou, então, a ser sigiloso.

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