Caçula do BTS investe na carreira solo aos 25 anos, durante o hiato do grupo. Ele dividiu as fãs ao aceitar convite para cantar em país homofóbico que viola direitos humanos. Jungkook, do BTS
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Jungkook, cantor do BTS, foi a primeira (e, até agora, única) atração musical confirmada para a cerimônia de abertura da Copa do Mundo do Catar, que acontece neste domingo (20).
Aos 25 anos de idade, ele é o caçula entre os sete cantores do grupo mais famoso do k-pop (ou “maknae”, como se denominam os membros mais novos nas bandas de pop coreano).
Como membro mais novinho, que estreou ainda adolescente, Jeon Jung-kook faz tem uma marca despojada e urbana, mas estilosa – difícil saber a cor do cabelo com a qual ele vai aparecer na Copa.
O BTS anunciou, em junho de 2022, uma pausa para que os músicos foquem nas carreiras solo.
Um dos nomes mais queridos no k-pop, Jungkook já emplacou um grande sucesso na nova empreitada: “Left and right”, parceria dele com o cantor americano Charlie Puth, chegou ao 22º lugar na parada dos EUA.
Jungkook, do BTS
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Outra razão do hiato do BTS foi a necessidade de os cantores servirem o exército da Coreia do Sul, país rigoroso com o alistamento. Mas Jungkook ainda tem tempo, já que é o mais novo. A convocação deve vir entre os 28 e 30 anos de idade.
A presença de Jungkook na Copa dividiu as fãs. A escolha do Catar é criticada porque o país é um dos que mais viola os direitos humanos no mundo. Há denúncias de abusos contra trabalhadores migrantes, que ajudaram a construir estádios, contra as mulheres e contra pessoas LGBTQIA+.
Fãs de Jungkook x Dua Lipa
Jungkook, do BTS
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“Existe muita especulação de que eu me apresentarei na cerimônia de abertura da Copa do Mundo do Catar. Eu não me apresentarei nem estive envolvida em nenhuma negociação para me apresentar”, escreveu Dua Lipa uma semana antes da abertura.
“Estarei torcendo para a Inglaterra de longe e espero visitar o Catar quando ele cumprir todas as promessas de direitos humanos que fez quando ganhou o direito de sediar a Copa”, completou Dua Lipa.
A crítica de Dua Lipa gerou uma reação inusitada: ela começou a ser atacada nas redes por parte das fãs de Jungkook, do BTS, que nem foi citado por ela.
Elas defendem a presença do ídolo na cerimônia de abertura, e dizem que é hipocrisia fingir que vários artistas pop não tocam em outros países autoritários e homofóbicos.
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Como membro mais novinho, u estreou ainda adolescente, ele faz tem uma marca despojada e urbana, mas estilosa – difícil saber a cor do cabelo com a qual ele vai aparecer na Copa.
Mas há fãs que reprovaram a escolha de Jungkook. Há relatos nas redes de seguidoras frustradas com o ídolo – fato notável dado o nível de devoção quase incondicional no k-pop.
“É um grande feito para um músico! Mas vocês não pode simplesmente fechar os olhos e não ver o que acontece no Catar, certo? Não podem e não vão jogar fora os direitos humanos básicos, dos LGBTQ+ e os direitos das mulheres para apoiar uma música de 3 minutos”, escreveu uma fã.
Ela lembra que o BTS é envolvido com campanhas a ONU e da Unicef em causas sociais, de saúde mental e de diversidade. Leia mais.
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