Avaliam que o objetivo do bolsonarismo é “desviar o foco” na última semana de campanha e, por isso, o ex-presidente Lula (PT) focará os próximos dias na economia, tema que interessa diretamente à população.
Lula já tem usado os últimos discursos para se referir a itens como desemprego, salário mínimo e endividamento das famílias, entre outros.
Neste domingo (24), o ministro Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar de Jefferson e determinou que o ex-deputado voltasse para a prisão. Quando policiais federais chegaram à residência de Jefferson, ele os atacou com o fuzil e as granadas. Somente após oito horas desrespeitando a ordem do Supremo, Jefferson se entregou.
Lula já criticou a postura de Jefferson e deve seguir criticando. Roberto Jefferson é aliado do presidente Jair Bolsonaro.
Mas os principais ataques ficarão a cargo de aliados, principalmente o deputado André Janones (Avante-MG).
Um vídeo associando Bolsonaro e bolsonaristas à violência, com imagens do presidente ao lado de Roberto Jefferson, já foi gravado e vai ser divulgado pela equipe de campanha do petista.
A avaliação é que o caso acabou tendo um desfecho que reforça o comportamento do presidente que estimula a população a se armar, o que é rejeitado principalmente pelo eleitorado feminino.
No domingo à noite, a equipe de campanha avaliou que Lula não pode cair na “armadilha bolsonarista” de tentar se desviar do que realmente interessa à população. Por isso, a orientação é seguir focando em temas como reajuste real do salário mínimo, volta do Bolsa Família, combate ao desemprego, pontos que desgastam a imagem do presidente da República.
Dentro do comitê de Lula, assessores do petista acreditam que o que aconteceu neste domingo foi planejado pelo ex-deputado Roberto Jefferson com interlocutores do presidente da República para tumultuar a última semana da eleição presidencial.
Segundo um interlocutor de Lula, o ex-presidente do PTB fez os ataques virulentos contra a ministra Cármen Lúcia para provocar sua prisão, se passar por vítima de uma perseguição do Supremo Tribunal Federal e mobilizar os bolsonaristas.
O roteiro deu errado porque Roberto Jefferson acabou atacando, a tiros de fuzil e granadas, agentes da Polícia Federal. Antes, a ordem era que os bolsonaristas fossem para a casa do aliado de Bolsonaro para defendê-lo, que se renderia sob aplausos dos bolsonaristas.
Diante da repercussão negativa, o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, fez questão de recuar. Depois de enviar seu ministro da Justiça, Anderson Torres, para negociar uma solução para a crise, Bolsonaro mudou de lado ao perceber a reação negativa ao episódio e terminou o dia chamando Roberto Jefferson de “bandido”.
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