Prigozhin, de Wagner, contesta relatório de que ele se ofereceu para trair a Rússia

O chefe do grupo militar privado Wagner rejeitou na segunda-feira um relatório de que ele havia oferecido para compartilhar com a Ucrânia o posicionamento das tropas do Exército russo em Bakhmut, no leste da Ucrânia, em troca de uma retirada das forças de Kiev da área.

O grupo Wagner tem sido uma força motriz por trás da batalha de meses da Rússia para tomar Bakhmut, que custou milhares de vidas em ambos os lados e reduziu grande parte da cidade a escombros. Seu fundador, Yevgeny V. Prigozhin, tem confrontou publicamente com a liderança militar da Rússia na luta pela cidade, acusando-os de privar suas forças de munição.

The Washington Post relatado no domingo que um documento de inteligência dos EUA vazou na plataforma de mensagens Discord disse que o Sr. Prigozhin disse a contatos no diretório de inteligência militar da Ucrânia que estava disposto a trair as localizações do exército russo em torno de Bakhmut se Kiev concordasse em se retirar da cidade. Uma autoridade ucraniana disse ao Post que a oferta de Prigozhin – feita “mais de uma vez” – foi rejeitada.

Em um áudio declaração publicado na segunda-feira por seu serviço de imprensa, Prigozhin chamou o relatório de “especulação” e “embuste”. Ele sugeriu que as elites corruptas da Rússia, que segundo ele invejavam as conquistas de seus combatentes nas linhas de frente na Ucrânia e estavam ansiosas para destruir sua reputação, poderiam ser as responsáveis.

Os mercenários de Prigozhin assumiram a liderança na tentativa de capturar Bakhmut, o local da mais longa e uma das mais sangrentas batalhas da guerra, enquanto as tropas russas controlavam a área ao redor dos flancos da cidade. Nas últimas semanas, Prigozhin intensificou suas acusações de incompetência contra a liderança militar russa.

Apesar de brigar abertamente com altos funcionários russos, Prigozhin tem tido o cuidado de não criticar o presidente Vladimir V. Putin.

Dmitri S. Peskov, o porta-voz de Putin, disse que não comentaria a reportagem do Post, mas disse que “parece outra farsa”.

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