Preço médio da gasolina caiu a R$ 5,76 nos postos na última semana, diz ANP


Levantamento é referente à semana de 8 a 14 de outubro, a primeira após o início do conflito no Oriente Médio. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Gasolina, combustível
Reuters
Ainda sem reflexos diretos do conflito no Oriente Médio, o preço do litro da gasolina caiu nos postos de combustíveis do país na última semana — a primeira após o início da guerra entre Hamas e Israel. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A pesquisa é referente à semana de 8 a 14 de outubro, mas foi divulgada nesta quarta-feira (18) devido ao feriado prolongado do último dia 12.
▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,76, marcando a sétima queda seguida.
O recuo foi de 0,17% frente aos R$ 5,77 da semana anterior, segundo os dados da ANP.
O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,59.
▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, caiu para R$ 3,61 na última semana.
A queda foi de 0,28% em relação aos R$ 3,62 da semana anterior.
O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60.
▶️ Diesel: Já o litro do diesel foi comercializado, em média, a R$ 6,05.
O recuo foi de 0,33% frente aos R$ 6,07 da semana anterior.
O valor mais caro encontrado pela agência foi de R$ 7,95.
Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer.

Calculadora do g1
Confira qual combustível vale mais a pena:

Como funciona a calculadora?
O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar.
Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo.
Alta do petróleo
As preocupações diante do conflito entre Hamas e Israel, que chegou ao 12º dia nesta quarta-feira, têm feito o preço do petróleo avançar.
Até a publicação desta reportagem, o barril de petróleo do tipo Brent — usado como referência no mercado — estava sendo negociado acima de US$ 91. Isso representa uma alta de 1,5% em relação ao dia anterior e de 6,4% na comparação com a última quarta-feira (11).
A medição feita pela ANP entre 8 e 14 de outubro corresponde à primeira semana após o início das ofensivas no Oriente Médio, na madrugada do dia 7.
Segundo especialistas ouvidos pelo g1, se o conflito se estender por mais regiões e por mais tempo, reajustes na gasolina e diesel serão inevitáveis.
Guerra entre Israel e Hamas: preço do petróleo dispara e mercado teme impactos sobre a inflação
Hoje, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou o risco de desabastecimento de combustíveis no Brasil por causa do aumento do preço do petróleo no mercado internacional.
“A Petrobras tem tido toda a responsabilidade na questão do suprimento de combustível no Brasil. Inclusive, essa responsabilidade é do Ministério de Minas e Energia, de manter qualidade de produto e garantia de suprimento”, declarou.
Mudança na política de preços
No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.
Agora, a empresa leva dois pontos como referência para a determinação dos seus preços:
o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação;
o valor marginal para a Petrobras.
ICMS sobre gasolina
Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros.
A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados.
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