Apesar de o emagrecimento involuntário indicar um estado de pré-fragilidade, novas pesquisas passaram a considerar a relevância do excesso de peso como fator que interfere no equilíbrio do organismo, principalmente pelo risco aumentado de quedas, hospitalizações e complicações decorrentes de uma internação. O estudo acompanhou 4.500 pessoas, acima dos 45 anos, entre 1994 e 2016. Anualmente, eram registrados seu peso, altura e circunferência da cintura, para estimar a gordura abdominal. A análise mostrou que quem apresentava um quadro de obesidade tinha 2.5 vezes mais chances de estar frágil ou pré-frágil duas décadas depois. No caso de sobrepeso, o risco era duas vezes maior.
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