Ponta Grossa, Porto Alegre e Curitiba lideram ranking de cidades com melhores políticas para instalação da estrutura do 5G, diz levantamento

Cidade com pior nota foi Palmas, capital do Tocantins. Lista foi elaborada pela consultoria Teleco, a pedido da Conexis, associação que representa as grandes operadoras do país. Os municípios de Ponta Grossa (PR), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR) lideram o ranking das cidades “amigas do 5G”, ou seja, daquelas com as melhores políticas e pouca burocracia para instalação da infraestrutura necessária à internet móvel de quinta geração.
O que é o 5G
A lista foi elaborada pela consultoria Teleco, a pedido da Conexis, associação que representa as grandes operadoras do país, após pesquisa entre os 155 maiores municípios brasileiros. O ranking “Cidades Amigas do 5G” substitui o antigo ranking “Cidades Amigas da Internet”.
Para a composição do ranking, foram avaliadas a legislação e as restrições, burocracia, prazo, onerosidade e efetividade para a implantação de antenas e redes subterrâneas ou aéreas. O 5G tem demandado das operadoras a instalação de uma maior quantidade de antenas em comparação ao 4G.
Todas as capitais do país já contam o sinal do 5G puro (standalone), oferecido na faixa de 3,5 gigahertz, que oferece a maior velocidade e menor tempo de resposta. A previsão é que a tecnologia avance no próximo ano para as cidades com mais de 500 mil habitantes e nas regiões metropolitanas.
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Destaques
Segundo o ranking, as dez cidades melhores colocadas, ou seja, com as melhores legislações e menor burocracia para facilitar a instalação de infraestrutura necessária à expansão do 5G são:
Ponta Grossa (PR)
Porto Alegre (RS)
Curitiba (PR)
São José dos Campos (SP)
Uberlândia (MG)
Jacareí (SP)
São Paulo (SP)
Joinville (SC)
João Pessoa (PB); e
Chapecó (SC)
Entre os pontos que destacam as mais bem classificadas no ranking estão:
autorização para instalação de antenas em até 60 dias;
prazo de validade da licença não inferior a dez anos;
solicitações são feitas em um único órgão da prefeitura;
processos e documentação claramente definidos; e
valores das taxas de licenciamento considerados, pela pesquisa, “razoáveis e condizentes”.
No ano passado, a cidade de Uberlândia (MG) liderou o ranking e Porto Alegre foi a capital mais bem colocada.
Piores notas
A cidade com a pior nota geral no ranking de 2022 foi Palmas (TO). O município ficou com nota 2,14 em uma avaliação que vai de um a cinco. Ponta Grossa, cidade mais bem colocada, tirou nota 4,3.
Ao todo, as dez cidades com piores notas no ranking foram (da pior nota para a menos pior):
Palmas (TO)
São José (SC)
Jundiaí (SP)
São Leopoldo (RS)
Santa Maria (RS)
Canoas (RS)
São Bernardo do Campo (SP)
Osasco (SP)
Taboão da Serra (SP); e
Sete Lagoas (MG).
Segundo a pesquisa, entre os principais problemas encontrados nas que ocupam as últimas posições do ranking estão:
restrições para a instalação de antenas;
exigência de licença ambiental de forma geral, ao invés dos casos previstos em lei;
exigência de vários documentos para a aprovação da instalação de antenas;
não há dispensa de novo licenciamento para incluir nova tecnologia ou infraestrutura em local que já haja infraestrutura antiga;
levam de seis a 12 meses para emitir as autorizações.

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