Políticos internacionais se manifestam sobre primeiro turno | Mundo

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, felicitou neste domingo (02/10) o Brasil por um primeiro turno das eleições “bem sucedido” e manifestou esperança de que o segundo turno também se realize “no mesmo espírito de paz e dever cívico”.

“Felicitamos o povo e as instituições do Brasil pelo sucesso do primeiro turno das eleições e apoiamos o exercício do seu direito de escolher livremente o próximo líder. Partilhamos a confiança do Brasil de que o segundo turno será conduzido com o mesmo espírito de paz e dever cívico”, escreveu Blinken em sua conta no Twitter.

Blinken inicia nesta segunda-feira na Colômbia uma viagem por países latino-americanos. A viagem aparenta responder às críticas sobre uma suposta negligência em relação aos seus antigos aliados. Depois da Colômbia, o secretário americano segue para o Chile e para o Peru.

Além de Blinken, líderes latino-americanos se manifestaram sobre as eleições. Os chefes de Estado da Argentina, México e Colômbia parabenizaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela vitória no primeiro turno.

“Parabéns, irmão e camarada Lula. O povo do Brasil demonstrou mais uma vez a vocação democrática e, especialmente, a inclinação para a igualdade e Justiça”, disse o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador.

O presidente argentino, Alberto Fernández, também parabenizou Lula e afirmou estender seu “sincero respeito ao povo do Brasil pela sua profunda expressão democrática”.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, parabenizou o povo brasileiro pela “enorme participação eleitoral”, além de Lula pelo resultado no primeiro turno. Os dois são aliados na região, como já demonstraram em ocasiões anteriores.

Em maio, durante as eleições presidenciais colombianas, Lula apelou ao voto em Petro, para que Colômbia e Brasil pudessem construir uma América do Sul “forte”, com integração política, econômica e cultural.

A eurodeputada alemã Anna Cavazzini, do Partido Verde, também parabenizou Lula e afirmou que é o momento de alcançar os não-votantes e eleitores de outros candidatos, para que o ex-presidente amplie sua liderança contra Jair Bolsonaro.

“É preocupante que mais de 43% dos eleitores votaram em Bolsonaro, apesar de suas políticas desastrosas contra a covid e sua ostentação ao fascismo. Muitos bolsonaristas ganharam vagas no Congresso e conquistaram governos estaduais. Isso mostra que o bolsonarismo está ancorado na sociedade brasileira”, destacou a política, que também é vice-presidente da Delegação Europeia para as relações com o Brasil.

Na véspera do primeiro turno, o presidente Jair Bolsonaro recebeu apoio de diversos líderes políticos de extrema direita, incluindo o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.

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