Ataque aconteceu após PF cumprir mandado de prisão contra bolsonarista. Na mesma noite, radicais cometeram atos de vandalismo e entraram em confronto com a polícia. Um dos ônibus incendiados por bolsonaristas radicais em Brasília.
Adriano Machado/Reuters
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o ataque de bolsonaristas ao prédio que sedia a corporação, em Brasília, que aconteceu há duas semanas.
No mesmo dia, os apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL) deflagraram uma série de atos de vandalismo no centro de Brasília. Carros e ônibus foram danificados e incendiados e houve confronto com a Polícia Militar.
O ataque à sede da PF, e os atos de vandalismo, ocorreram após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro.
Autoridades dizem que bolsonaristas radicais que praticaram atos de vandalismo em Brasília vão ser identificados e punidos
A prisão do indígena aconteceu por determinação do STF e atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes.
Em protesto contra a prisão de Tserere, um grupo de radicais tentou invadir um prédio da PF e incendiou carros. Pelo menos um ônibus também foi incendiado e botijões de gás foram espalhados em ruas da cidade.
A Polícia Militar foi chamada e reagiu com bombas de gás e balas de borracha. Houve confronto com os radicais.
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