PGR defende que STF rejeite pedidos para investigar diretor-geral da PRF e ministros da Justiça e Defesa

Ações movidas no Supremo citam bloqueios nas estradas e apontam existência de uma organização que atenta contra a democracia. PGR diz não há indícios que comprovem acusações. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta quinta-feira (17) que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite os pedidos de investigação da conduta do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, durante as eleições.
Os pedidos também incluem apurações sobre as condutas do ministro da Justiça, Anderson Torres, e do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.
O Supremo foi acionado por parlamentares e juristas para apurar a atuação de Torres e Vasques diante de duas situações que aconteceram nas últimas semanas:
blitze realizadas em ônibus que transportavam eleitores no 2º turno das eleições
bloqueios ilegais promovidos por bolsonaristas em rodovias e estradas
Já o ministro da Defesa foi alvo de um pedido de afastamento do cargo por supostas manifestações e comportamentos que colocariam em dúvida a lisura do processo eleitoral.
Argumentos
O parecer da PGR defende que os parlamentares e a associação não têm poder para fazer os pedidos apresentados à Corte. Afirma ainda que os pedidos de investigação não apresentam “elementos concretos e reais” de uma organização criminosa que atenta contra a democracia.
“As novas notitias criminis [notícias-crime] em questão também não trazem fatos a serem contemplados por esta investigação, já que não veiculam elementos concretos e reais de inserção em uma organização criminosa que atenta contra a democracia e o estado de direito”.

Fonte

Compartilhe:

inscreva-se

Junte-se a 2 outros assinantes