PayPal vai demitir 9% de sua força de trabalho


Medida representa corte de 2.500 vagas de trabalho, segundo a Bloomberg News e a Reuters. Em carta para funcionários, o presidente-executivo do serviço de pagamentos afirmou que decisão foi tomada para dimensionar corretamente a empresa. PayPal
Reuters/Thomas White
O serviço de pagamentos PayPal vai demitir cerca de 9% de sua força de trabalho, informaram nesta terça-feira (30) a Bloomberg e a Reuters. Os veículos tiveram acesso a uma carta enviada para os funcionários da empresa pelo presidente-executivo Alex Chriss.
A redução vai representar um corte de cerca de 2.500 vagas de trabalho no PayPal e acontece em um momento em que a empresa enfrenta dificuldades com mais concorrência na área de pagamentos, de acordo com a Bloomberg.
Na carta, Chriss afirmou que a decisão foi tomada para dimensionar corretamente a empresa e será realizada por meio de demissões diretas e de eliminações de vagas em aberto. Os funcionários incluídos nos cortes serão informados até o final desta semana.
O executivo afirmou que a redução da equipe vai permitir que o PayPal avance na velocidade exigida para seguir um crescimento lucrativo. “Continuaremos a investir em áreas de negócios que acreditamos que criarão e acelerarão o crescimento”, afirmou Chriss.
Esta é a segunda rodada de demissões no PayPal desde que a companhia contratou cerca de 29.900 funcionários no final de 2022. A primeira aconteceu já no início de 2023, quando o serviço anunciou que reduziria sua força de trabalho em 7%, o equivalente a 2.000 empregos.
Alex Chriss foi nomeado presidente-executivo do PayPal em agosto de 2023. Ele substituiu Dan Schulman, que estava no cargo desde 2014 e havia anunciado a intenção de se aposentar.
Em novembro, Chriss disse que esperava aumentar a receita fora do volume puramente relacionado a transações e se comprometeu a tornar a empresa mais enxuta, reduzindo sua base de custos.

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