A maioria das nações está apenas começando. Nos Estados Unidos, a Agência de Proteção Ambiental propôs, mas não finalizou, novos regulamentos para reduzir as emissões de metano das operações de petróleo e gás, enquanto o Congresso forneceu US$ 4,7 bilhões para tapar poços antigos e com vazamentos. Neste verão, os Estados Unidos e a União Européia também anunciou uma nova parceria com países como Canadá, Japão, Nigéria e México para investir quase US$ 60 milhões em esforços para tapar vazamentos de metano e monitorar emissões com satélites.
No entanto, dezenas de outros países que assinaram o compromisso ainda não forneceram detalhes sobre como planejam combater o metano, de acordo com uma análise recente pelo World Resources Institute.
As crescentes tensões geopolíticas também retardaram o progresso: um dos principais desenvolvimentos em Glasgow foi um novo acordo entre os Estados Unidos e a China para trabalharem juntos para reduzir as emissões de metano. Mas a China interrompeu abruptamente toda a cooperação climática entre os dois países logo após a presidente da Câmara Nancy Pelosi visitou Taiwan em agosto.
Mais de 130 países também prometeu em Glasgow para “interromper e reverter” o desmatamento até 2030 e comprometer bilhões de dólares nesse esforço. Isso incluiu o Brasil, a Indonésia e a República Democrática do Congo, que abriga a maioria das florestas tropicais do mundo.
Até agora, o mundo não está no caminho certo para esse objetivo. A quantidade de desmatamento global diminuiu 6,3% entre 2020 e 2021, de acordo com um relatório recente pela Plataforma da Declaração Florestal. Essa é a boa notícia. A má notícia é que o desmatamento precisaria diminuir muito mais rápido, cerca de 10% a cada ano, para os países cumprirem sua meta de 2030.
Vários países, incluindo Indonésia, Malásia, Costa do Marfim e Gana, fizeram grandes progressos na proteção de suas florestas, segundo o relatório. Depois de sofrer extensos incêndios florestais e de turfa em 2016, a Indonésia implementou regulamentações mais rígidas para sua indústria de óleo de palma, enquanto as corporações enfrentam pressão para reduzir o desmatamento.
É uma história diferente no Congo, onde o governo este ano leiloou grandes áreas de sua floresta tropical para perfuração de petróleo. A medida ocorreu depois que doadores internacionais prometeram US$ 500 milhões para ajudar o país a conter o desmatamento. Com os preços do petróleo em alta, o Congo mudou suas prioridades, insistindo que o desenvolvimento do petróleo era necessário para proporcionar crescimento econômico.
O Brasil continua sendo um curinga. O desmatamento na Amazônia acelerou depois que Bolsonaro assumiu o cargo em 2019 e cortou o financiamento para proteção ambiental, incentivando a extração de madeira e a mineração. O presidente recém-eleito do país, Luiz Inácio Lula da Silva, presenciou uma queda no desmatamento na última vez que esteve no cargo, de 2003 a 2010, e prometeu fazê-lo novamente, embora analistas digam não será fácil.
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