A decisão do então primeiro-ministro de Israel, David Ben Gurion, de autorizar uma operação “altamente arriscada, e ilegal”, de sequestrar uma pessoa em um Estado soberano, a Argentina, em vez de solicitar uma extradição – que, a promotoria acreditava, não seria concedida – foi tomada porque os israelenses viam em Eichmann uma oportunidade única, ele explica.