Empresa foi novamente acusada de falhar em combater casos de exploração infantil em sua plataforma. Segundo presidente-executiva, a rede social tem uma moderação de conteúdo rigorosa e sabe tudo o que seus usuários estão fazendo. Amrapali Gan, presidente-executiva do OnlyFans
Ben McShane/Web Summit via Sportsfile
A rede social de conteúdo adulto OnlyFans atingiu na última semana um repasse de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 51 bilhões) para criadores desde sua criação em 2016. A quantia diz respeito ao valor pago por outros usuários com assinaturas na plataforma, que tem hoje cerca de 2 milhões de criadores.
O marco foi anunciado nesta quarta-feira (2) pela presidente do OnlyFans Amrapali Gan durante o Web Summit, feira de tecnologia e inovação realizada em Lisboa, Portugal. Segundo a executiva, a segurança e o bem-estar dos criadores de conteúdo estão no foco da empresa.
“Em outras plataformas, você pode colocar seu nome, e-mail, se inscrever e, de repente, começar a postar conteúdo. Não é assim no OnlyFans. Na verdade, é um processo de verificação bastante robusto para criadores”, disse Amrapali.
Mas a plataforma está envolvida em denúncias de que não atua para evitar casos como exploração sexual infantil. Na última quinta-feira (6), a BBC publicou um relato de uma investigadora americana que afirma ainda ser fácil encontrar imagens de menores de idade que foram postadas no OnlyFans.
Perguntada sobre a reportagem, Amrapali disse que a rede social é rigorosa quanto à verificação de idade e de novos criadores de conteúdo.
“Olhando para a nossa moderação de conteúdo, não há algo acontecendo no OnlyFans que não vemos”, afirmou. ” Sabemos quem são todos e também podemos ver tudo o que estão enviando”.
Segundo ela, qualquer conteúdo postado na plataforma, como fotos, vídeos e mensagens, pode ser revisado por um ser humano. Isso acontece se o material é sinalizado pelo sistema de detecção, que impede a publicação de postagens suspeitas e ajuda a empresa a tomar as medidas necessárias.
“Trabalhamos ativamente com autoridades porque nos preocupamos com a segurança de todos na plataforma”, disse Amrapali. “E se o conteúdo vazar, trabalhamos com a equipe de DMCA [lei de direito autoral dos EUA] que nos ajuda a tirar o material da internet”.
OnlyFans fica com 20% dos ganhos
O OnlyFans cobra dos criadores de conteúdo uma comissão de 20% sobre os valores pagos pelos assinantes. O restante vai direto para os criadores de conteúdo. E, de acordo com Amrapali, esse percentual é o mesmo para contas pequenas ou com milhões de seguidores.
“Nós realmente somos o primeiro negócio dos criadores, o que significa que não ganhamos dinheiro se os criadores não ganharem dinheiro”, afirmou.
A empresa diz ser rigorosa em seu processo de verificação de criadores, que precisam mostrar foto de um documento de identificação e selfie para comprovarem sua identidade. Todos os meses, até 60% das solicitações são rejeitadas porque não forneceram dados corretos ou suficientes.
A empresa deve manter esse modelo de remuneração e verificação, visto que o plano de entrar na bolsa de valores foi descartado em abril por falta de investidores.
“Somos uma empresa privada, não pretendemos fazer qualquer movimento em relação a IPO [oferta pública inicial], investimentos e coisas assim”, disse Amrapali.
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